Estradas de Portugal (EP) confirma celebração de protocolo com a Câmara de Santarém para integração da "Rua O" na rede nacional
A Estradas de Portugal confirmou hoje à agência Lusa que celebrou, em Maio de 2000, um protocolo com a Câmara Municipal de Santarém para integração da Rua O e respectivos nós na rede nacional, enquadrado nas contrapartidas pela transferência de vias desclassificadas.
"A EP confirma esse protocolo, celebrado em Maio de 2000 e que se enquadra nas contrapartidas devidas por transferência de vias desclassificadas para as Câmaras Municipais. O valor do protocolo em questão, que foi precedido por outros sobre a mesma matéria, é de 900 mil contos (na moeda antiga)", 4,5 milhões de euros", refere a instituição em comunicado..
A EP não tece qualquer outro comentário sobre o protocolo que terá estado na origem do processo de investigação sobre alegado financiamento do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.
O processo, aberto em 2006, levou ao pronunciamento de cinco arguidos, conforme confirmou quinta-feira a Procuradoria-Geral da República à agência Lusa.
Entre os arguidos contam-se o ex-ministro do Equipamento do Governo de António Guterres, Jorge Coelho, e o seu secretário de Estado Luís Parreirão.
Luís Parreirão fez chegar quinta-feira à Lusa um comunicado em que afirmava que homologou o protocolo celebrado entre o IEP e a Câmara Municipal de Santarém "em conformidade com o parecer" que lhe foi apresentado.
A EP não respondeu às perguntas da Lusa sobre quem esteve envolvido na negociação do protocolo nem se alguma vez foi alvo de buscas no âmbito deste processo.
*Lusa
A Estradas de Portugal confirmou hoje à agência Lusa que celebrou, em Maio de 2000, um protocolo com a Câmara Municipal de Santarém para integração da Rua O e respectivos nós na rede nacional, enquadrado nas contrapartidas pela transferência de vias desclassificadas.
"A EP confirma esse protocolo, celebrado em Maio de 2000 e que se enquadra nas contrapartidas devidas por transferência de vias desclassificadas para as Câmaras Municipais. O valor do protocolo em questão, que foi precedido por outros sobre a mesma matéria, é de 900 mil contos (na moeda antiga)", 4,5 milhões de euros", refere a instituição em comunicado..
A EP não tece qualquer outro comentário sobre o protocolo que terá estado na origem do processo de investigação sobre alegado financiamento do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.
O processo, aberto em 2006, levou ao pronunciamento de cinco arguidos, conforme confirmou quinta-feira a Procuradoria-Geral da República à agência Lusa.
Entre os arguidos contam-se o ex-ministro do Equipamento do Governo de António Guterres, Jorge Coelho, e o seu secretário de Estado Luís Parreirão.
Luís Parreirão fez chegar quinta-feira à Lusa um comunicado em que afirmava que homologou o protocolo celebrado entre o IEP e a Câmara Municipal de Santarém "em conformidade com o parecer" que lhe foi apresentado.
A EP não respondeu às perguntas da Lusa sobre quem esteve envolvido na negociação do protocolo nem se alguma vez foi alvo de buscas no âmbito deste processo.
*Lusa
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