quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Autarquias

Câmara de Tomar intervém no sistema de saneamento básico
O primeiro objectivo da intervenção de fundo nas ruas do centro histórico de Tomar está praticamente concluído. Os esgotos domésticos da área mais antiga da cidade já estão ligados à ETAR da Zona Industrial de Santa Cita, via Avenida Nuno Álvares Pereira, em vez de correrem, como até aqui e durante dezenas de anos, para o Rio Nabão. A obra na rotunda da Praceta Alves Redol, a iniciar muito brevemente, vai permitir aliviar a carga daquele colector e garantir que as águas pluviais sigam para o rio, à saída da cidade, diz o município tomarense em comunicado.
O presidente do Município de Tomar, Fernando Corvêlo de Sousa, considera que concretizar a retirada dos esgotos domésticos do centro histórico do rio Nabão “é um marco na vida de Tomar.” A grande intervenção, que vai culminar com a obra na Praceta Alves Redol, permite alcançar um objectivo traçado por este executivo: “Tomar, um concelho que respeita o Ambiente”, adianta o documento.
As obras no centro histórico, que foram co-financiadas, tiveram início há mais de dez anos e representam já um investimento de cerca de dois milhões de euros. A primeira rua a ser intervencionada foi a Corredoura e depois a Praça da República, seguindo-se para a parte norte (Rua Silva Magalhães) e entrando agora na recta final da obra, na zona mais a sul (Rua dos Moinhos). Esta segunda fase da intervenção está a chegar ao fim, ficando por terminar apenas as ligações entre a Rua dos Moinhos e algumas transversais e, numa terceira fase, as ruas acima da Infantaria 15. Por concluir fica ainda a zona do Pelourinho, que está a ser objecto de um projecto específico desenvolvido pelo DOM – Departamento de Obras Municipais da autarquia.
O vereador Carlos Carrão, responsável pelo DOM, diz: “esperamos, oportunamente, ter condições para concluir toda a intervenção no centro histórico”.
O vereador, que designa esta obra “gigantesca” como “uma verdadeira regeneração da zona mais antiga da cidade” diz que, para além do propósito ambiental, “houve a enorme preocupação de criar as melhores condições de acesso nesta zona nobre da cidade, quer para os residentes, quer para os milhares de pessoas que nos visitam.” “O objectivo, no médio prazo, é tornar o núcleo histórico mais e melhor vivido”, diz ainda o comunicado.
---------------------------------------------------------------