A Diocese de Santarém inventariou já mais de 3.000 peças dos seus bens culturais, na sequência da adesão ao projecto “Igreja Segura/Igreja Aberta”, promovido pela Polícia Judiciária (PJ).
Quando aderiu ao projecto, há cinco anos, a Diocese de Santarém escolheu a Igreja da Piedade como igreja piloto, o que representou a adopção de medidas de segurança (alarmes, extintores, melhoria da rede eléctrica, reforço de cofres, controlo das chaves), inventário científico de todas as peças e início da conservação das que necessitam de restauro.
O resultado dessa intervenção vai estar patente, até 14 de Março, no convento de S. Francisco, em Santarém, inserida na exposição “SOS Igreja” do Museu de Polícia Judiciária, que visa a sensibilização da comunidade para a prevenção dos furtos e do vandalismo nas igrejas.
O responsável pelos bens culturais da diocese, padre Joaquim Ganhão, disse à agência Lusa que o projecto Igreja Segura/Igreja Aberta “não dá dinheiro”, tendo servido de estímulo e permitido encontrar parceiros, como o Instituto Politécnico de Tomar (Curso de Conservação e Restauro) e a Universidade Nova de Lisboa, para um vasto trabalho de inventariação e conservação que está por fazer.
Frisando a “preciosa colaboração” da Câmara Municipal de Santarém no processo, Joaquim Ganhão disse à Lusa que, feito o inventário do património da Igreja da Piedade, de que resultou a publicação de um catálogo, o processo avançou para mais 15 locais de sete paróquias da vigararia de Santarém, esperando até ao final do ano concluí-lo nas 30 paróquias desta vigararia, numa Diocese que conta com 111 paróquias em 13 concelhos.
Este trabalho permitiu já a inventariação de mais de 3.000 peças de várias categorias (têxteis, pintura, escultura), disse.
A inventariação em curso, além de permitir ter catalogados todos os bens culturais existentes nas igrejas da diocese, permite ir detectando fragilidades na segurança, sendo, segundo disse, fundamental as acções de formação que o Museu de Polícia Judiciária tem promovido junto daqueles que lidam directamente com estes espaços.
Joaquim Ganhão disse à Lusa que, concluído o que estava previsto no projecto para a Igreja da Piedade, é agora objectivo da diocese encontrar apoios e mecenas para conseguir o restauro do interior da igreja, o que gostaria de conseguir por altura dos 350 anos do templo, em 2014.
*Lusa
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Quando aderiu ao projecto, há cinco anos, a Diocese de Santarém escolheu a Igreja da Piedade como igreja piloto, o que representou a adopção de medidas de segurança (alarmes, extintores, melhoria da rede eléctrica, reforço de cofres, controlo das chaves), inventário científico de todas as peças e início da conservação das que necessitam de restauro.
O resultado dessa intervenção vai estar patente, até 14 de Março, no convento de S. Francisco, em Santarém, inserida na exposição “SOS Igreja” do Museu de Polícia Judiciária, que visa a sensibilização da comunidade para a prevenção dos furtos e do vandalismo nas igrejas.
O responsável pelos bens culturais da diocese, padre Joaquim Ganhão, disse à agência Lusa que o projecto Igreja Segura/Igreja Aberta “não dá dinheiro”, tendo servido de estímulo e permitido encontrar parceiros, como o Instituto Politécnico de Tomar (Curso de Conservação e Restauro) e a Universidade Nova de Lisboa, para um vasto trabalho de inventariação e conservação que está por fazer.
Frisando a “preciosa colaboração” da Câmara Municipal de Santarém no processo, Joaquim Ganhão disse à Lusa que, feito o inventário do património da Igreja da Piedade, de que resultou a publicação de um catálogo, o processo avançou para mais 15 locais de sete paróquias da vigararia de Santarém, esperando até ao final do ano concluí-lo nas 30 paróquias desta vigararia, numa Diocese que conta com 111 paróquias em 13 concelhos.
Este trabalho permitiu já a inventariação de mais de 3.000 peças de várias categorias (têxteis, pintura, escultura), disse.
A inventariação em curso, além de permitir ter catalogados todos os bens culturais existentes nas igrejas da diocese, permite ir detectando fragilidades na segurança, sendo, segundo disse, fundamental as acções de formação que o Museu de Polícia Judiciária tem promovido junto daqueles que lidam directamente com estes espaços.
Joaquim Ganhão disse à Lusa que, concluído o que estava previsto no projecto para a Igreja da Piedade, é agora objectivo da diocese encontrar apoios e mecenas para conseguir o restauro do interior da igreja, o que gostaria de conseguir por altura dos 350 anos do templo, em 2014.
*Lusa
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