Embaixador de Cabo Verde recebido em Torres Novas
A Sala de Sessões dos Paços do Concelho foi palco da recepção oficial ao Embaixador de Cabo Verde em Portugal, que se deslocou a Torres Novas a convite do Presidente da Câmara Municipal.
A cerimónia surgiu no seguimento do amplo projecto de cooperação desenvolvido entre o município torrejano e o de Ribeira Grande, em Cabo Verde, e em particular da recente campanha de solidariedade promovida junto da população de Torres Novas com vista ao apoio às vítimas das chuvas torrenciais e da epidemia de dengue que assolaram recentemente aquele país.
Nesta ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas destacou: «É determinante na política autárquica saber fazer cooperação com países que falam português. O futuro de Portugal passa por um regresso à articulação com os países que têm uma história e uma língua em comum connosco.»
Na sua intervenção, em que destacou aspectos tão importantes como a realização dos Encontros da Lusofonia, o autarca dirigiu um apelo ao embaixador: «A nossa cooperação com Cabo Verde não pode ficar circunscrita a coisas que desaparecem com o tempo. Queremos tentar fazer algo que fique para sempre, nomeadamente, através da Associação Torrejana de Solidariedade Social. Queremos construir a CASA – Centro de Acolhimento de Santo Antão, para apoiar entre 60 a 80 crianças de contextos sociais e económicos desfavorecidos. Este é um projecto que gostaria de ver realizado durante o presente mandato».
Por outro lado, o Presidente da Câmara manifestou o seu desejo de ver associados a esta cooperação interesses empresariais, que permitam desenvolver economicamente ambos os concelhos envolvidos.
O Embaixador, Arnaldo Andrade Ramos destacou os resultados da campanha de solidariedade, referindo «Ainda mais do que os objectos, que são de extrema utilidade, o povo cabo-verdiano vai apreciar o gesto, a lembrança, o sinal de amizade num momento de dificuldade».
Sobre a cooperação, o embaixador referiu «tem uma importância muito grande para Cabo Verde porque o poder local tem sido essencial para o país pelo dinamismo que traz. O avanço ao nível da criação de equipamentos escolares, sociais, de protecção civil tem sido muito rápido. E o facto de Torres Novas estar na vanguarda deste movimento é algo que a população reconhece e agradece».
No final, aquele embaixador, agradeceu pessoalmente tudo o que tem sido feito nesta articulação com Cabo Verde, bem como a vontade de continuar a fazer. «A história é feita de vontade», concluiu.
De recordar que no próximo dia 15 de Janeiro parte para Cabo Verde uma delegação de Torres Novas, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal, que irá relançar o programa de geminação com a Ribeira Grande, nomeadamente através da articulação e comunicação entre escolas de ambos os municípios, bem como proceder à entrega dos bens angariados através da campanha de solidariedade promovida pela autarquia.
Os torrejanos responderam de forma notável ao apelo, resultando em três contentores repletos de materiais de construção, equipamento informático, vestuário, calçado, livros, material escolar, entre outros. De realçar que os custos do transporte destes contentores serão assegurados pela autarquia torrejana.
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A Sala de Sessões dos Paços do Concelho foi palco da recepção oficial ao Embaixador de Cabo Verde em Portugal, que se deslocou a Torres Novas a convite do Presidente da Câmara Municipal.
A cerimónia surgiu no seguimento do amplo projecto de cooperação desenvolvido entre o município torrejano e o de Ribeira Grande, em Cabo Verde, e em particular da recente campanha de solidariedade promovida junto da população de Torres Novas com vista ao apoio às vítimas das chuvas torrenciais e da epidemia de dengue que assolaram recentemente aquele país.
Nesta ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas destacou: «É determinante na política autárquica saber fazer cooperação com países que falam português. O futuro de Portugal passa por um regresso à articulação com os países que têm uma história e uma língua em comum connosco.»
Na sua intervenção, em que destacou aspectos tão importantes como a realização dos Encontros da Lusofonia, o autarca dirigiu um apelo ao embaixador: «A nossa cooperação com Cabo Verde não pode ficar circunscrita a coisas que desaparecem com o tempo. Queremos tentar fazer algo que fique para sempre, nomeadamente, através da Associação Torrejana de Solidariedade Social. Queremos construir a CASA – Centro de Acolhimento de Santo Antão, para apoiar entre 60 a 80 crianças de contextos sociais e económicos desfavorecidos. Este é um projecto que gostaria de ver realizado durante o presente mandato».
Por outro lado, o Presidente da Câmara manifestou o seu desejo de ver associados a esta cooperação interesses empresariais, que permitam desenvolver economicamente ambos os concelhos envolvidos.
O Embaixador, Arnaldo Andrade Ramos destacou os resultados da campanha de solidariedade, referindo «Ainda mais do que os objectos, que são de extrema utilidade, o povo cabo-verdiano vai apreciar o gesto, a lembrança, o sinal de amizade num momento de dificuldade».
Sobre a cooperação, o embaixador referiu «tem uma importância muito grande para Cabo Verde porque o poder local tem sido essencial para o país pelo dinamismo que traz. O avanço ao nível da criação de equipamentos escolares, sociais, de protecção civil tem sido muito rápido. E o facto de Torres Novas estar na vanguarda deste movimento é algo que a população reconhece e agradece».
No final, aquele embaixador, agradeceu pessoalmente tudo o que tem sido feito nesta articulação com Cabo Verde, bem como a vontade de continuar a fazer. «A história é feita de vontade», concluiu.
De recordar que no próximo dia 15 de Janeiro parte para Cabo Verde uma delegação de Torres Novas, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal, que irá relançar o programa de geminação com a Ribeira Grande, nomeadamente através da articulação e comunicação entre escolas de ambos os municípios, bem como proceder à entrega dos bens angariados através da campanha de solidariedade promovida pela autarquia.
Os torrejanos responderam de forma notável ao apelo, resultando em três contentores repletos de materiais de construção, equipamento informático, vestuário, calçado, livros, material escolar, entre outros. De realçar que os custos do transporte destes contentores serão assegurados pela autarquia torrejana.
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