Trabalhadores da empresa Paraglas estão com contratos suspensos
Quarenta e cinco trabalhadores da fábrica de acrílicos Paraglas, de Benavente, estão com contrato suspenso desde o início do ano e têm salários em atraso, disse à Lusa uma fonte sindical. Segundo José Manuel Pereira, dirigente do Sinquifica – Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas -, os trabalhadores suspenderam o seu contrato de trabalho devido ao atraso de um mês e meio de salários, de subsídio de férias e de Natal relativos a 2009.
“Não foi este o conselho que demos aos trabalhadores, mas foi a decisão deles em plenário realizado em Janeiro”, explicou o sindicalista, acrescentando que mais dois trabalhadores da empresa poderão também suspender os seus contratos este mês, deixando a fábrica da Paraglas em Benavente sem quaisquer trabalhadores.
O dirigente do Sinquifa disse ainda à Lusa que a empresa comunicou ao sindicato que estará a preparar o processo de insolvência por “incapacidade financeira de continuar a laboração”, que já foi suspensa há alguns meses, segundo afirmam os trabalhadores.
José Pereira referiu também que o sindicato tentou fazer contactos com o Ministério da Economia, com o IAPMEI e com a Câmara Municipal de Benavente com o objectivo de conseguir apoios para viabilizar a actividade da Paraglas e chegou a estar pensada uma reunião com credores para se conseguir um acordo, a qual a empresa terá rejeitado.
“Disseram-nos que a empresa ia tentar encontrar investidores interessados mas até agora nada aconteceu”, lamenta José Pereira, acrescentando que a última informação que tem é de que a Paraglas irá dar entrada no tribunal com o processo de falência.
Até haver outros desenvolvimentos, os trabalhadores que suspenderam os contratos estão a receber o subsídio de desemprego e esperam poder ainda receber as indemnizações e os salários em atraso, caso a empresa entre em processo de insolvência.
A Lusa tentou contactar com a administração da Paraglas mas nenhum dos responsáveis esteve disponível para falar sobre o assunto.
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Quarenta e cinco trabalhadores da fábrica de acrílicos Paraglas, de Benavente, estão com contrato suspenso desde o início do ano e têm salários em atraso, disse à Lusa uma fonte sindical. Segundo José Manuel Pereira, dirigente do Sinquifica – Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas -, os trabalhadores suspenderam o seu contrato de trabalho devido ao atraso de um mês e meio de salários, de subsídio de férias e de Natal relativos a 2009.
“Não foi este o conselho que demos aos trabalhadores, mas foi a decisão deles em plenário realizado em Janeiro”, explicou o sindicalista, acrescentando que mais dois trabalhadores da empresa poderão também suspender os seus contratos este mês, deixando a fábrica da Paraglas em Benavente sem quaisquer trabalhadores.
O dirigente do Sinquifa disse ainda à Lusa que a empresa comunicou ao sindicato que estará a preparar o processo de insolvência por “incapacidade financeira de continuar a laboração”, que já foi suspensa há alguns meses, segundo afirmam os trabalhadores.
José Pereira referiu também que o sindicato tentou fazer contactos com o Ministério da Economia, com o IAPMEI e com a Câmara Municipal de Benavente com o objectivo de conseguir apoios para viabilizar a actividade da Paraglas e chegou a estar pensada uma reunião com credores para se conseguir um acordo, a qual a empresa terá rejeitado.
“Disseram-nos que a empresa ia tentar encontrar investidores interessados mas até agora nada aconteceu”, lamenta José Pereira, acrescentando que a última informação que tem é de que a Paraglas irá dar entrada no tribunal com o processo de falência.
Até haver outros desenvolvimentos, os trabalhadores que suspenderam os contratos estão a receber o subsídio de desemprego e esperam poder ainda receber as indemnizações e os salários em atraso, caso a empresa entre em processo de insolvência.
A Lusa tentou contactar com a administração da Paraglas mas nenhum dos responsáveis esteve disponível para falar sobre o assunto.
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