O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social disse hoje que existe uma indiferença cultural em relação ao mundo das prisões e defendeu a necessidade de alterar a postura que apenas exige a punição dos crimes.
“Existe uma indiferença cultural da maioria, contrária ao mundo das prisões, insensível à reconciliação e ao acolhimento da pessoa detida”, afirmou D. Carlos Azevedo na abertura do VI Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária, que reúne cerca de 100 pessoas em Fátima.
Para D. Carlos Azevedo, também bispo auxiliar de Lisboa, “importa proceder a uma mudança cultural que altere a postura reactiva e defensiva que apenas requer controle social e punição severa dos delitos sem se interrogar pelas causas”.
O prelado defendeu também a necessidade de “despertar e fomentar uma maior sensibilidade e preocupação de toda a Igreja pela acção pastoral e apostólica das prisões”.
Assegurando que a Igreja Católica sempre se empenhou por quem está preso, o prelado admitiu, contudo, que este “empenho limita-se quase sempre a um pequeno grupo, sem a participação da comunidade”.
“Ora, essa atitude pastoral não é suficiente para corresponder às exigências” actuais, declarou, apontando ser fundamental “animar” as dioceses a “estabelecer e promover uma pastoral penitenciária” de forma a envolver toda a comunidade cristã.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social considerou que a pastoral penitenciária “verdadeiramente incisiva” tem de “fazer a ponte entre a prisão e o ambiente exterior, entre o fora e o dentro, entre a realidade carcerária e sociedade social”. “Os projectos e iniciativas devem atender ao passado, presente e futuro do preso se quiserem colocar a pessoa no centro e considerar como objectivo a verdadeira promoção humana e cristã”, acrescentou.
D. Carlos Azevedo referiu que um dos principais desafios a enfrentar pela pastoral penitenciária consiste na “tutela da dignidade humana dos detidos, vigiando pela aplicação dos direitos humanos ao campo penal”.
Por outro lado, garantiu que a pastoral penitenciária “estará pronta para lutar pela renovação dos sistemas prisionais através da adopção de penas alternativas à prisão como prevenção mais eficaz de delitos e como preparação para uma reinserção social dos presos”.
Sustentando que “o tempo de prisão pode ser oportunidade para aprofundamento do caminho da fé”, o responsável entende que “será de estudar a oferta de catequeses adequadas”, sugerindo ainda a motivação dos reclusos para “várias expressões de formação cultural” ou em “projectos de solidariedade e caridade”.
“Existe uma indiferença cultural da maioria, contrária ao mundo das prisões, insensível à reconciliação e ao acolhimento da pessoa detida”, afirmou D. Carlos Azevedo na abertura do VI Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária, que reúne cerca de 100 pessoas em Fátima.
Para D. Carlos Azevedo, também bispo auxiliar de Lisboa, “importa proceder a uma mudança cultural que altere a postura reactiva e defensiva que apenas requer controle social e punição severa dos delitos sem se interrogar pelas causas”.
O prelado defendeu também a necessidade de “despertar e fomentar uma maior sensibilidade e preocupação de toda a Igreja pela acção pastoral e apostólica das prisões”.
Assegurando que a Igreja Católica sempre se empenhou por quem está preso, o prelado admitiu, contudo, que este “empenho limita-se quase sempre a um pequeno grupo, sem a participação da comunidade”.
“Ora, essa atitude pastoral não é suficiente para corresponder às exigências” actuais, declarou, apontando ser fundamental “animar” as dioceses a “estabelecer e promover uma pastoral penitenciária” de forma a envolver toda a comunidade cristã.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social considerou que a pastoral penitenciária “verdadeiramente incisiva” tem de “fazer a ponte entre a prisão e o ambiente exterior, entre o fora e o dentro, entre a realidade carcerária e sociedade social”. “Os projectos e iniciativas devem atender ao passado, presente e futuro do preso se quiserem colocar a pessoa no centro e considerar como objectivo a verdadeira promoção humana e cristã”, acrescentou.
D. Carlos Azevedo referiu que um dos principais desafios a enfrentar pela pastoral penitenciária consiste na “tutela da dignidade humana dos detidos, vigiando pela aplicação dos direitos humanos ao campo penal”.
Por outro lado, garantiu que a pastoral penitenciária “estará pronta para lutar pela renovação dos sistemas prisionais através da adopção de penas alternativas à prisão como prevenção mais eficaz de delitos e como preparação para uma reinserção social dos presos”.
Sustentando que “o tempo de prisão pode ser oportunidade para aprofundamento do caminho da fé”, o responsável entende que “será de estudar a oferta de catequeses adequadas”, sugerindo ainda a motivação dos reclusos para “várias expressões de formação cultural” ou em “projectos de solidariedade e caridade”.
*Lusa
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