Cineclube de Torres Novas assinala este ano meio século de existência
O Cineclube de Torres Novas assinala este ano os 50 anos de existência promovendo 50 iniciativas, num programa que arranca no próximo dia 16 com a exibição do filme Aurora, num ambiente que levará os espectadores a recuar no tempo.
"Este filme, de 1927, considerado um dos melhores de sempre, era musicado ao vivo e nós vamos fazer a exibição com a presença de seis músicos que vão tocar a banda sonora levando as pessoas a recuar no tempo", disse Nuno Guedelha, presidente do Cineclube de Torres Novas, à agência Lusa.
O espectáculo, agendado para a noite de dia 16 no Teatro Virgínia, vai ter em palco a Orquestra Laúdano (Luís Pedro Madeira, Luís Formiga, Luís Oliveira, Luís Rodrigues, Jorge Campos e Daniel Tapadinhas), enquanto no ecrã é exibido o primeiro filme, de cinema mudo, dirigido na América pelo realizador alemão F. W. Murnau.
Além da projecção semanal de filmes fora do circuito comercial, na linha da tradição do cineclube, a programação dos 50 anos inclui duas mostras de cinema, uma italiana (a decorrer durante uma semana em Maio) e outra japonesa (uma semana em Setembro, inserida nas comemorações dos 150 anos do Tratado de Amizade Portugal/Japão).
De Junho a Setembro, o Cineclube vai promover a projecção de filmes ao ar livre, num ecrã de seis por três metros colocado dentro das muralhas do castelo de Torres Novas, "num ambiente com toda a história que o lugar transmite", disse Nuno Guedelha, sublinhando que esta iniciativa se vai inserir na programação de Verão do concelho, a que se juntam outras associações.
O Cineclube de Torres Novas vai ainda promover duas sessões por trimestre em que uma figura pública é convidada a escolher o filme da sua vida, pretexto para uma conversa e um serão de música e poesia que remetam para o filme escolhido.
Nuno Guedelha sublinhou que em 50 anos de vida o Cineclube de Torres Novas viveu períodos "muito difíceis, sobretudo com o aparecimento da televisão, como aconteceu um pouco por todo o país", mas tem vindo a crescer significativamente nos últimos 12 anos, contando actualmente com perto de 500 sócios.
"Numa terra com a dimensão de Torres Novas revela a dinâmica forte do Cineclube", afirmou.
Outro sinal de vitalidade é a presença de elementos do Cineclube de Torres Novas em outras instituições, como é, por exemplo, o caso da Federação Portuguesa de Cineclubes, de que detém a presidência da direcção e da assembleia-geral, ou da Confederação Portuguesa de Colectividades e da União de Colectividades de Torres Novas.
Além da exibição regular de filmes, o Cineclube de Torres Novas promove formação em cinema e vídeo, uma iniciativa que desembocou na produção de curtas-metragens.
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O Cineclube de Torres Novas assinala este ano os 50 anos de existência promovendo 50 iniciativas, num programa que arranca no próximo dia 16 com a exibição do filme Aurora, num ambiente que levará os espectadores a recuar no tempo.
"Este filme, de 1927, considerado um dos melhores de sempre, era musicado ao vivo e nós vamos fazer a exibição com a presença de seis músicos que vão tocar a banda sonora levando as pessoas a recuar no tempo", disse Nuno Guedelha, presidente do Cineclube de Torres Novas, à agência Lusa.
O espectáculo, agendado para a noite de dia 16 no Teatro Virgínia, vai ter em palco a Orquestra Laúdano (Luís Pedro Madeira, Luís Formiga, Luís Oliveira, Luís Rodrigues, Jorge Campos e Daniel Tapadinhas), enquanto no ecrã é exibido o primeiro filme, de cinema mudo, dirigido na América pelo realizador alemão F. W. Murnau.
Além da projecção semanal de filmes fora do circuito comercial, na linha da tradição do cineclube, a programação dos 50 anos inclui duas mostras de cinema, uma italiana (a decorrer durante uma semana em Maio) e outra japonesa (uma semana em Setembro, inserida nas comemorações dos 150 anos do Tratado de Amizade Portugal/Japão).
De Junho a Setembro, o Cineclube vai promover a projecção de filmes ao ar livre, num ecrã de seis por três metros colocado dentro das muralhas do castelo de Torres Novas, "num ambiente com toda a história que o lugar transmite", disse Nuno Guedelha, sublinhando que esta iniciativa se vai inserir na programação de Verão do concelho, a que se juntam outras associações.
O Cineclube de Torres Novas vai ainda promover duas sessões por trimestre em que uma figura pública é convidada a escolher o filme da sua vida, pretexto para uma conversa e um serão de música e poesia que remetam para o filme escolhido.
Nuno Guedelha sublinhou que em 50 anos de vida o Cineclube de Torres Novas viveu períodos "muito difíceis, sobretudo com o aparecimento da televisão, como aconteceu um pouco por todo o país", mas tem vindo a crescer significativamente nos últimos 12 anos, contando actualmente com perto de 500 sócios.
"Numa terra com a dimensão de Torres Novas revela a dinâmica forte do Cineclube", afirmou.
Outro sinal de vitalidade é a presença de elementos do Cineclube de Torres Novas em outras instituições, como é, por exemplo, o caso da Federação Portuguesa de Cineclubes, de que detém a presidência da direcção e da assembleia-geral, ou da Confederação Portuguesa de Colectividades e da União de Colectividades de Torres Novas.
Além da exibição regular de filmes, o Cineclube de Torres Novas promove formação em cinema e vídeo, uma iniciativa que desembocou na produção de curtas-metragens.
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