Teatro Virgínia em Torres Novas acolheu II Seminário de Segurança Interna
Debater formas de combate ao crime e à insegurança foi o principal objectivo do II Seminário de Segurança Interna que decorreu esta quinta-feira, no Teatro Virgínia, em Torres Novas, cidade escolhida face à sua centralidade geográfica, numa tentativa de descentralizar territorialmente estas discussões.
Na sessão de abertura, na qual também esteve presente o Secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Dr. José Conde Rodrigues, o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas destacou o papel da Escola Prática de Polícia na cidade. «A EPP é uma fonte de riqueza para Torres Novas e para toda a região e a Escola e a Câmara sabem ser parceiros», afirmou António Rodrigues.
Após elogiar também o desempenho da PSP local, o Presidente da Câmara destacou a sua perspectiva sobre o debate do Seminário. «Penso que a melhor maneira de discutirmos a segurança é discutirmos a escola. Somos um país que não educa bem e que ainda não teve a coragem de explicar às pessoas que uma ordem ou uma autoridade não são um gesto de ditadura.» E continuou com o enfoque na educação: «Com este sistema de falta de autoridade nas escolas é que começam os problemas que os senhores agentes tentam mais tarde resolver, quando as crianças se tornam adultos.
António Rodrigues relembrou também a realidade dos países lusófonos: «Quando alguém entra numa sala de aula, os alunos levantam-se só se ouvem as moscas. Países muito mais pobres que nós, são muito mais ricos naquilo que é importante ensinar às crianças – a educação e o respeito. Penso que este governo ou outro, um dia, estarão condenados a ganhar a coragem de impor regras de autoridade nas escolas deste país, para que os alunos comecem a perceber o respeito que devem aos colegas, aos professores, aos funcionários e às autoridades de cada uma das suas escolas».
O Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas concluiu afirmando: «Um país sem educação é um país adiado e é um país que dá muito trabalho às forças de segurança».
Durante o Seminário foram abordados temas como a política de segurança, a emergência e o socorro ou a análise de riscos, infra-estruturas críticas e vulnerabilidades, no contexto da actual conjuntura financeira e económica.
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Debater formas de combate ao crime e à insegurança foi o principal objectivo do II Seminário de Segurança Interna que decorreu esta quinta-feira, no Teatro Virgínia, em Torres Novas, cidade escolhida face à sua centralidade geográfica, numa tentativa de descentralizar territorialmente estas discussões.
Na sessão de abertura, na qual também esteve presente o Secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Dr. José Conde Rodrigues, o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas destacou o papel da Escola Prática de Polícia na cidade. «A EPP é uma fonte de riqueza para Torres Novas e para toda a região e a Escola e a Câmara sabem ser parceiros», afirmou António Rodrigues.
Após elogiar também o desempenho da PSP local, o Presidente da Câmara destacou a sua perspectiva sobre o debate do Seminário. «Penso que a melhor maneira de discutirmos a segurança é discutirmos a escola. Somos um país que não educa bem e que ainda não teve a coragem de explicar às pessoas que uma ordem ou uma autoridade não são um gesto de ditadura.» E continuou com o enfoque na educação: «Com este sistema de falta de autoridade nas escolas é que começam os problemas que os senhores agentes tentam mais tarde resolver, quando as crianças se tornam adultos.
António Rodrigues relembrou também a realidade dos países lusófonos: «Quando alguém entra numa sala de aula, os alunos levantam-se só se ouvem as moscas. Países muito mais pobres que nós, são muito mais ricos naquilo que é importante ensinar às crianças – a educação e o respeito. Penso que este governo ou outro, um dia, estarão condenados a ganhar a coragem de impor regras de autoridade nas escolas deste país, para que os alunos comecem a perceber o respeito que devem aos colegas, aos professores, aos funcionários e às autoridades de cada uma das suas escolas».
O Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas concluiu afirmando: «Um país sem educação é um país adiado e é um país que dá muito trabalho às forças de segurança».
Durante o Seminário foram abordados temas como a política de segurança, a emergência e o socorro ou a análise de riscos, infra-estruturas críticas e vulnerabilidades, no contexto da actual conjuntura financeira e económica.
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