Apreendido material de guerra durante buscas domiciliárias nos concelhos de Tomar, Torres Novas, Abrantes e Chamusca
A PSP e a GNR anunciaram hoje a detenção de três pessoas e a apreensão de diverso material de guerra no decurso do cumprimento de 17 buscas domiciliárias nos concelhos de Tomar, Torres Novas, Abrantes e Chamusca.
Na operação, desenvolvida na quinta-feira no âmbito de uma investigação a crimes de furto qualificado e receptação, foram empenhados 86 efectivos com 26 viaturas da PSP e da GNR.
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados das buscas, o comandante da Divisão de Tomar da PSP, Gonçalo Simões, adiantou que entre o material de guerra se encontravam 131 munições de diversos calibres e 41 granadas de vários tipos, particularmente granadas de carro de combate, instrução, morteiro e artilharia.
Gonçalo Simões explicou que em termos de quantidade apreendida esta “não é uma situação que, atendendo ao tipo de criminalidade que está aqui presente” surpreenda as autoridades, referindo que este material “estaria a ser utilizado para aproveitamento e comércio das ligas metálicas”.
Nesse sentido, rejeitou que o arsenal de guerra fosse usado “para fins terroristas ou fins de utilização ostensiva contra eventuais alvos”, atendendo ainda a que trata de “material obsoleto”.
Segundo o responsável, o material, que “poderá ainda conter alguma carga explosiva”, pelo que admitiu alguma “perigosidade”, foi removido pela Polícia do Exército e da Escola Prática de Engenharia de Tancos, que serão responsáveis pela sua destruição.
Na mesma operação, a GNR e a PSP apreenderam três espingardas de caça, uma pistola de alarme transformada, uma soqueira e um bastão extensível.
Duas viaturas ligeiras, um tractor, um motociclo, alfaias agrícolas, um motor de barco, um compressor, um gerador, combustível e inúmeras ferramentas de mecânica encontram-se também entre os artigos localizados pelas autoridades, que incluem ainda 300 maços de tabaco e 3400 euros em dinheiro.
Gonçalo Simões afirmou que as buscas domiciliárias foram concretizadas em habitações, anexos, terrenos circundantes e ainda na via pública.
“Estamos a falar de áreas em pousio, mas que são utilizadas para ocultação de material receptado ou eventualmente furtado”, observou o responsável, destacando a apreensão de artigos, nomeadamente de cabos, dos quais é extraído o material para posterior comércio.
Já o comandante do Destacamento de Tomar da GNR, Duarte da Graça, adiantou que a investigação foi espoletada por um furto ocorrido este ano, mas a sua ramificação estende-se a crimes cometidos há mais tempo nos concelhos de Tomar, Abrantes, Torres Novas e Chamusca.
“Falamos de pessoas que fazem desta actividade o seu modo de vida”, declarou Duarte da Graça, acrescentando que as investigações prosseguem no sentido de apurar a dimensão e organização destes crimes.
O responsável considerou esta operação “muito significativa” quer “pela dimensão, resultados e restituição do sentimento de segurança às populações”.
Os detidos, com idades entre os 23 e 34 anos, dois por posse de arma proibida e um com um mandado de detenção pendente, foram presentes ao Tribunal Judicial de Abrantes, desconhecendo-se ainda as medidas de coação.
A PSP e a GNR anunciaram hoje a detenção de três pessoas e a apreensão de diverso material de guerra no decurso do cumprimento de 17 buscas domiciliárias nos concelhos de Tomar, Torres Novas, Abrantes e Chamusca.
Na operação, desenvolvida na quinta-feira no âmbito de uma investigação a crimes de furto qualificado e receptação, foram empenhados 86 efectivos com 26 viaturas da PSP e da GNR.
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados das buscas, o comandante da Divisão de Tomar da PSP, Gonçalo Simões, adiantou que entre o material de guerra se encontravam 131 munições de diversos calibres e 41 granadas de vários tipos, particularmente granadas de carro de combate, instrução, morteiro e artilharia.
Gonçalo Simões explicou que em termos de quantidade apreendida esta “não é uma situação que, atendendo ao tipo de criminalidade que está aqui presente” surpreenda as autoridades, referindo que este material “estaria a ser utilizado para aproveitamento e comércio das ligas metálicas”.
Nesse sentido, rejeitou que o arsenal de guerra fosse usado “para fins terroristas ou fins de utilização ostensiva contra eventuais alvos”, atendendo ainda a que trata de “material obsoleto”.
Segundo o responsável, o material, que “poderá ainda conter alguma carga explosiva”, pelo que admitiu alguma “perigosidade”, foi removido pela Polícia do Exército e da Escola Prática de Engenharia de Tancos, que serão responsáveis pela sua destruição.
Na mesma operação, a GNR e a PSP apreenderam três espingardas de caça, uma pistola de alarme transformada, uma soqueira e um bastão extensível.
Duas viaturas ligeiras, um tractor, um motociclo, alfaias agrícolas, um motor de barco, um compressor, um gerador, combustível e inúmeras ferramentas de mecânica encontram-se também entre os artigos localizados pelas autoridades, que incluem ainda 300 maços de tabaco e 3400 euros em dinheiro.
Gonçalo Simões afirmou que as buscas domiciliárias foram concretizadas em habitações, anexos, terrenos circundantes e ainda na via pública.
“Estamos a falar de áreas em pousio, mas que são utilizadas para ocultação de material receptado ou eventualmente furtado”, observou o responsável, destacando a apreensão de artigos, nomeadamente de cabos, dos quais é extraído o material para posterior comércio.
Já o comandante do Destacamento de Tomar da GNR, Duarte da Graça, adiantou que a investigação foi espoletada por um furto ocorrido este ano, mas a sua ramificação estende-se a crimes cometidos há mais tempo nos concelhos de Tomar, Abrantes, Torres Novas e Chamusca.
“Falamos de pessoas que fazem desta actividade o seu modo de vida”, declarou Duarte da Graça, acrescentando que as investigações prosseguem no sentido de apurar a dimensão e organização destes crimes.
O responsável considerou esta operação “muito significativa” quer “pela dimensão, resultados e restituição do sentimento de segurança às populações”.
Os detidos, com idades entre os 23 e 34 anos, dois por posse de arma proibida e um com um mandado de detenção pendente, foram presentes ao Tribunal Judicial de Abrantes, desconhecendo-se ainda as medidas de coação.
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