Candidatura do Tejo Ibérico a Património Mundial da Humanidade vai fazer-se no conceito de paisagem cultural
A candidatura do Tejo Ibérico a Património Mundial da Humanidade vai fazer-se no conceito de paisagem cultural, o que os promotores consideram dar maior sustentabilidade a um processo iniciado há quatro anos.
É este novo enquadramento da candidatura que está em destaque na apresentação que a Tagus Universalis, associação criada especificamente para este fim, faz hoje na Sociedade de Geografia de Lisboa perante um conjunto de identidades que podem dar impulso ao projeto, disse à Lusa um dos seus dirigentes.
Carlos Salgado, presidente da Associação Amigos do Tejo, que com a espanhola Tajo Sostenible criaram a Tagus Universalis, disse à Lusa que a formalização da associação, em 2009, e a eleição do almirante José Bastos Saldanha para seu presidente vieram dar "uma nova dinâmica e sustentabilidade" ao projecto.
O novo conceito, de candidatura como paisagem cultural, "corresponde mais à pretensão da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)", que comunicou aos promotores a existência de um grande desequilíbrio em termos de candidaturas naturais e culturais, afirmou.
A ideia de candidatar o Tejo ibérico a património da humanidade surgiu pela primeira vez no Congresso do Tejo, realizado em 2006, tendo sido apresentada formalmente pela primeira vez durante a Exposição Mundial de Saragoça, em 2008.
Carlos Salgado sublinhou que este é um processo "sem prazo", já que os promotores da candidatura querem dar "passos seguros para chegar a bom porto".
Nesse sentido, têm vindo a reunir estudos que querem que abranjam todas as valências que estão em causa nesta candidatura, que destacará a interligação entre o homem e a natureza, nas vertentes do património natural (fauna e flora) e cultural, considerando este o património material (construído) e o imaterial (costumes e tradições).
"Não queremos fazer nada em cima do joelho. (Nesta candidatura) o tempo não conta", frisou.
O Tejo é o maior rio da Península Ibérica, com uma extensão de cerca de 1070 quilómetros, sendo o maior estuário da Europa Ocidental e um dos dez maiores do Mundo, possuindo um riquíssimo património natural e cultural, sublinhou.
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A candidatura do Tejo Ibérico a Património Mundial da Humanidade vai fazer-se no conceito de paisagem cultural, o que os promotores consideram dar maior sustentabilidade a um processo iniciado há quatro anos.
É este novo enquadramento da candidatura que está em destaque na apresentação que a Tagus Universalis, associação criada especificamente para este fim, faz hoje na Sociedade de Geografia de Lisboa perante um conjunto de identidades que podem dar impulso ao projeto, disse à Lusa um dos seus dirigentes.
Carlos Salgado, presidente da Associação Amigos do Tejo, que com a espanhola Tajo Sostenible criaram a Tagus Universalis, disse à Lusa que a formalização da associação, em 2009, e a eleição do almirante José Bastos Saldanha para seu presidente vieram dar "uma nova dinâmica e sustentabilidade" ao projecto.
O novo conceito, de candidatura como paisagem cultural, "corresponde mais à pretensão da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)", que comunicou aos promotores a existência de um grande desequilíbrio em termos de candidaturas naturais e culturais, afirmou.
A ideia de candidatar o Tejo ibérico a património da humanidade surgiu pela primeira vez no Congresso do Tejo, realizado em 2006, tendo sido apresentada formalmente pela primeira vez durante a Exposição Mundial de Saragoça, em 2008.
Carlos Salgado sublinhou que este é um processo "sem prazo", já que os promotores da candidatura querem dar "passos seguros para chegar a bom porto".
Nesse sentido, têm vindo a reunir estudos que querem que abranjam todas as valências que estão em causa nesta candidatura, que destacará a interligação entre o homem e a natureza, nas vertentes do património natural (fauna e flora) e cultural, considerando este o património material (construído) e o imaterial (costumes e tradições).
"Não queremos fazer nada em cima do joelho. (Nesta candidatura) o tempo não conta", frisou.
O Tejo é o maior rio da Península Ibérica, com uma extensão de cerca de 1070 quilómetros, sendo o maior estuário da Europa Ocidental e um dos dez maiores do Mundo, possuindo um riquíssimo património natural e cultural, sublinhou.
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