Ministro da Agricultura disse esta manhã em Coruche que acredita na possibilidade de Portugal reforçar liderança mundial na produção de cortiça
O ministro da Agricultura disse hoje, em Coruche, acreditar na possibilidade de Portugal reforçar a liderança mundial ao nível da produção de cortiça e realçou a importância da fileira florestal na economia do país.
António Serrano, que inaugurou a segunda edição da Ficor – Feira Internacional da Cortiça, que decorre em Coruche até domingo, recordou que a floresta contribui “praticamente com 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)” do país, tendo ajudado no incremento das exportações.
Frisando que só o sector da cortiça representa 800 milhões de euros nas exportações, empregando 12 000 pessoas, o ministro afirmou que, num momento de “profunda crise é importante dizer que (a fileira florestal) representa vitalidade e esperança muito importante para todos”.
António Serrano felicitou os produtores que continuam a apostar num sector em que o investimento é feito a longo prazo, frisando que “são investidores muito especiais”, já que trabalham não para tirar rendimento no imediato mas para as gerações futuras.
O ministro reconheceu o papel do Estado como “pivot fundamental” para o sector, acrescentando que existem apoios dentro do sistema de financiamento do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder).
“Falta muitas vezes é organização e coordenação”, disse, afirmando esperar que a Filcork, Associação Interprofissional da Cortiça, venha a ter um “papel decisivo na coordenação e cooperação com o Estado”.
António Serrano referiu ainda o facto de existirem no país muitas entidades com actividade científica nesta área, desconhecendo-se muitas vezes o que está a ser feito, esperando que a Filcork e o Observatório do Sobreiro e da Cortiça (em Coruche, onde a associação terá a sua sede) ajudem a coordenar esse trabalho.
“Somos líderes mundiais, quer em área de montado quer na produção da cortiça, um ecossistema muito valioso, que temos trabalhado para preservar, e que permite congregar uma série actividades”, disse, realçando o vasto património associado ao montado.
Realçou ainda a importância do sector no sequestro de carbono, lembrando as actuais 5,7 toneladas/ano que podem ainda ser aumentadas.
Questionado sobre as quebras no mercado internacional da cortiça, com efeitos nos preços oferecidos à produção, António Serrano frisou que o Estado tem ajudado a combater esse efeito, referindo em concreto a campanha internacional, “com grande impacto e volume financeiro”, para promover a cortiça no mercado internacional.
“Nunca se fez um trabalho tão grande e tão bem organizado ao nível da promoção da rolha”, disse, declarando-se satisfeito por ter ouvido hoje no certame que está já a haver uma inflexão de alguns grandes compradores internacionais.
Recebido por dois “jograis” (com fatos integrando componentes de cortiça) que entoaram uma “Ode ao Sobreiro”, o ministro inaugurou a Plataforma de Transação de Cortiça, promovida pela Associação de Produtores Florestais de Coruche, que se quer posicionar como “pólo negocial de excelência”, onde, semanalmente, produtores e industriais podem fazer negócio.
O ministro da Agricultura disse hoje, em Coruche, acreditar na possibilidade de Portugal reforçar a liderança mundial ao nível da produção de cortiça e realçou a importância da fileira florestal na economia do país.
António Serrano, que inaugurou a segunda edição da Ficor – Feira Internacional da Cortiça, que decorre em Coruche até domingo, recordou que a floresta contribui “praticamente com 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)” do país, tendo ajudado no incremento das exportações.
Frisando que só o sector da cortiça representa 800 milhões de euros nas exportações, empregando 12 000 pessoas, o ministro afirmou que, num momento de “profunda crise é importante dizer que (a fileira florestal) representa vitalidade e esperança muito importante para todos”.
António Serrano felicitou os produtores que continuam a apostar num sector em que o investimento é feito a longo prazo, frisando que “são investidores muito especiais”, já que trabalham não para tirar rendimento no imediato mas para as gerações futuras.
O ministro reconheceu o papel do Estado como “pivot fundamental” para o sector, acrescentando que existem apoios dentro do sistema de financiamento do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder).
“Falta muitas vezes é organização e coordenação”, disse, afirmando esperar que a Filcork, Associação Interprofissional da Cortiça, venha a ter um “papel decisivo na coordenação e cooperação com o Estado”.
António Serrano referiu ainda o facto de existirem no país muitas entidades com actividade científica nesta área, desconhecendo-se muitas vezes o que está a ser feito, esperando que a Filcork e o Observatório do Sobreiro e da Cortiça (em Coruche, onde a associação terá a sua sede) ajudem a coordenar esse trabalho.
“Somos líderes mundiais, quer em área de montado quer na produção da cortiça, um ecossistema muito valioso, que temos trabalhado para preservar, e que permite congregar uma série actividades”, disse, realçando o vasto património associado ao montado.
Realçou ainda a importância do sector no sequestro de carbono, lembrando as actuais 5,7 toneladas/ano que podem ainda ser aumentadas.
Questionado sobre as quebras no mercado internacional da cortiça, com efeitos nos preços oferecidos à produção, António Serrano frisou que o Estado tem ajudado a combater esse efeito, referindo em concreto a campanha internacional, “com grande impacto e volume financeiro”, para promover a cortiça no mercado internacional.
“Nunca se fez um trabalho tão grande e tão bem organizado ao nível da promoção da rolha”, disse, declarando-se satisfeito por ter ouvido hoje no certame que está já a haver uma inflexão de alguns grandes compradores internacionais.
Recebido por dois “jograis” (com fatos integrando componentes de cortiça) que entoaram uma “Ode ao Sobreiro”, o ministro inaugurou a Plataforma de Transação de Cortiça, promovida pela Associação de Produtores Florestais de Coruche, que se quer posicionar como “pólo negocial de excelência”, onde, semanalmente, produtores e industriais podem fazer negócio.
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