Delegação de Autarcas de Abrantes reuniu-se com o Ministro das Obras Públicas
Uma delegação de autarcas de Abrantes esteve hoje reunida com o ministro das Obras Públicas, para “o sensibilizar da importância económica” da construção do IC9 e de uma travessia no Tejo, entre Tramagal e Abrantes.
O pedido da audiência surgiu na sequência da “suspensão” do concurso para a construção do troço do IC9 que ligaria Abrantes a Ponte de Sôr, que estava previsto lançar até final deste semestre.
O concurso incluía a construção de uma ponte rodoviária sobre o Tejo na zona de Tramagal, integrando a requalificação da estrada nacional 118, desde a Chamusca ao Gavião, e englobaria ainda a construção das variantes ao Tramagal e ao Rossio ao sul do Tejo, duas localidades do concelho de Abrantes.
"Este troço do IC9 e esta nova travessia entre Abrantes e a zona industrial do Tramagal é uma reclamação antiga da comunidade e é especialmente importante pelo facto de possibilitar a ligação da fábrica da Mitsubishi (MFTE) à A23, uma peça que é essencial para a competitividade da empresa, mas também para todo o tecido industrial de Abrantes e da região”, disse hoje à agência Lusa a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque.
“Nesse sentido”, acrescentou, e porque a ponte “é crucial para um desenvolvimento integrado e para o reforço do eixo industrial emergente entre Abrantes, Ponte de Sôr e todo o Alto Alentejo e a região da Lezíria, solicitámos esta audiência para interessar o ministro da tutela sobre a pertinência das nossas pretensões, que não passam pela construção de mais uma auto-estrada, mas sim por uma via de comunicação estruturante".
“Atendendo às dificuldades financeira que o país atravessa”, continuou, “e não podendo o investimento ser realizado de uma só vez, apresentámos uma proposta concreta no sentido de se fazer a obra a dois tempos: avançar com a construção da ponte e deixar os acessos para uma segunda fase”.
Segundo afirmou, o ministro António Mendonça “sabe da importância da Mitsubishi em termos regionais”, tendo acrescentado que o governante “exprimiu um voto de confiança no sentido de ser encontrada a melhor solução para resolver o problema”, entre todos.
“O ministro virá a Abrantes e à fábrica da Mitsubishi muito em breve”, avançou, assegurando que os autarcas municipais, a população e os responsáveis pela MFTE, vão “continuar a lutar pela construção de uma obra importante pelo que implica no consolidar e alavancar da economia regional e nacional”.
Com um volume de vendas na ordem dos 200 milhões de euros, a MFTE exporta 90 por cento da sua produção para 28 países europeus e é a única fábrica do grupo japonês a produzir o modelo Canter na Europa esperando, em 2011, receber o novo modelo que lhe irá suceder.
Actualmente, a distribuição é feita maioritariamente por via marítima, pelo Porto de Setúbal, com 53 por cento da produção a ser escoada desta forma.
A construção do troço do IC9 permitiria fazer a ligação entre a A23, em Abrantes, e a EN 118, em Ponte de Sôr, num total de 34 quilómetros, e englobando uma travessia sobre o Tejo com 475 metros de extensão e um orçamento de 17 milhões de euros.
Uma delegação de autarcas de Abrantes esteve hoje reunida com o ministro das Obras Públicas, para “o sensibilizar da importância económica” da construção do IC9 e de uma travessia no Tejo, entre Tramagal e Abrantes.
O pedido da audiência surgiu na sequência da “suspensão” do concurso para a construção do troço do IC9 que ligaria Abrantes a Ponte de Sôr, que estava previsto lançar até final deste semestre.
O concurso incluía a construção de uma ponte rodoviária sobre o Tejo na zona de Tramagal, integrando a requalificação da estrada nacional 118, desde a Chamusca ao Gavião, e englobaria ainda a construção das variantes ao Tramagal e ao Rossio ao sul do Tejo, duas localidades do concelho de Abrantes.
"Este troço do IC9 e esta nova travessia entre Abrantes e a zona industrial do Tramagal é uma reclamação antiga da comunidade e é especialmente importante pelo facto de possibilitar a ligação da fábrica da Mitsubishi (MFTE) à A23, uma peça que é essencial para a competitividade da empresa, mas também para todo o tecido industrial de Abrantes e da região”, disse hoje à agência Lusa a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque.
“Nesse sentido”, acrescentou, e porque a ponte “é crucial para um desenvolvimento integrado e para o reforço do eixo industrial emergente entre Abrantes, Ponte de Sôr e todo o Alto Alentejo e a região da Lezíria, solicitámos esta audiência para interessar o ministro da tutela sobre a pertinência das nossas pretensões, que não passam pela construção de mais uma auto-estrada, mas sim por uma via de comunicação estruturante".
“Atendendo às dificuldades financeira que o país atravessa”, continuou, “e não podendo o investimento ser realizado de uma só vez, apresentámos uma proposta concreta no sentido de se fazer a obra a dois tempos: avançar com a construção da ponte e deixar os acessos para uma segunda fase”.
Segundo afirmou, o ministro António Mendonça “sabe da importância da Mitsubishi em termos regionais”, tendo acrescentado que o governante “exprimiu um voto de confiança no sentido de ser encontrada a melhor solução para resolver o problema”, entre todos.
“O ministro virá a Abrantes e à fábrica da Mitsubishi muito em breve”, avançou, assegurando que os autarcas municipais, a população e os responsáveis pela MFTE, vão “continuar a lutar pela construção de uma obra importante pelo que implica no consolidar e alavancar da economia regional e nacional”.
Com um volume de vendas na ordem dos 200 milhões de euros, a MFTE exporta 90 por cento da sua produção para 28 países europeus e é a única fábrica do grupo japonês a produzir o modelo Canter na Europa esperando, em 2011, receber o novo modelo que lhe irá suceder.
Actualmente, a distribuição é feita maioritariamente por via marítima, pelo Porto de Setúbal, com 53 por cento da produção a ser escoada desta forma.
A construção do troço do IC9 permitiria fazer a ligação entre a A23, em Abrantes, e a EN 118, em Ponte de Sôr, num total de 34 quilómetros, e englobando uma travessia sobre o Tejo com 475 metros de extensão e um orçamento de 17 milhões de euros.
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