Quercus denuncia destruição de espécies protegidas em Monsanto no concelho de Alcanena
A Quercus denunciou hoje a destruição de espécies protegidas em Monsanto, no concelho de Alcanena, em área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), considerando que a situação revela falta de vigilância dos serviços.
Em comunicado, a associação ambientalista informa ter recebido diversas queixas sobre a destruição de “uma área de floresta natural, dominada por espécies protegidas como sobreiros e azinheiras”, no PNSAC, num local onde “foram plantados recentemente eucaliptos”.
“O sítio localiza-se em área protegida do Maciço Calcário Estremenho, encontrando-se dezenas de troncos de sobreiros e azinheiras abatidos ilegalmente, tendo grande parte dos cepos e da restante vegetação mediterrânica natural sido destruída com a mobilização dos solos”, refere o comunicado, que considera a situação “absolutamente inaceitável num parque natural” em área protegida.
A Quercus explicou que, após uma deslocação ao local, constatou ainda que no terreno “estava quase terminada a instalação do eucaliptal numa área com cerca de uma dezena de hectares”, salientando que ambas as acções foram efectuadas “ilicitamente por um proprietário privado, sem que o serviço de vigilância do parque natural tivesse actuado atempadamente para impedir a intervenção”.
Por outro lado, a associação refere que verificou “alguma contestação social nas aldeias próximas, dado que as pessoas discordam da destruição da serra para plantação de uma monocultura de eucaliptos, que afecta negativamente a paisagem e a biodiversidade”.
A Quercus adianta ter alertado as entidades fiscalizadoras, nomeadamente o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR e os serviços do PNSAC, “para actuarem prontamente”, atendendo a que a situação viola a regulamentação do plano de ordenamento do PNSAC, a legislação de protecção ao sobreiro e azinheira e não tem parecer da área protegida.
“Neste sentido, para além do levantamento dos respectivos autos de notícia por contra-ordenação, a Quercus exige que as autoridades notifiquem o proprietário para repor a situação anterior à infracção, arrancando os eucaliptos e plantando sobreiros e azinheiras”, lê-se ainda no comunicado do Núcleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus, com sede em Ourém.
-----------------------------------------------------------------------------
A Quercus denunciou hoje a destruição de espécies protegidas em Monsanto, no concelho de Alcanena, em área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), considerando que a situação revela falta de vigilância dos serviços.
Em comunicado, a associação ambientalista informa ter recebido diversas queixas sobre a destruição de “uma área de floresta natural, dominada por espécies protegidas como sobreiros e azinheiras”, no PNSAC, num local onde “foram plantados recentemente eucaliptos”.
“O sítio localiza-se em área protegida do Maciço Calcário Estremenho, encontrando-se dezenas de troncos de sobreiros e azinheiras abatidos ilegalmente, tendo grande parte dos cepos e da restante vegetação mediterrânica natural sido destruída com a mobilização dos solos”, refere o comunicado, que considera a situação “absolutamente inaceitável num parque natural” em área protegida.
A Quercus explicou que, após uma deslocação ao local, constatou ainda que no terreno “estava quase terminada a instalação do eucaliptal numa área com cerca de uma dezena de hectares”, salientando que ambas as acções foram efectuadas “ilicitamente por um proprietário privado, sem que o serviço de vigilância do parque natural tivesse actuado atempadamente para impedir a intervenção”.
Por outro lado, a associação refere que verificou “alguma contestação social nas aldeias próximas, dado que as pessoas discordam da destruição da serra para plantação de uma monocultura de eucaliptos, que afecta negativamente a paisagem e a biodiversidade”.
A Quercus adianta ter alertado as entidades fiscalizadoras, nomeadamente o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR e os serviços do PNSAC, “para actuarem prontamente”, atendendo a que a situação viola a regulamentação do plano de ordenamento do PNSAC, a legislação de protecção ao sobreiro e azinheira e não tem parecer da área protegida.
“Neste sentido, para além do levantamento dos respectivos autos de notícia por contra-ordenação, a Quercus exige que as autoridades notifiquem o proprietário para repor a situação anterior à infracção, arrancando os eucaliptos e plantando sobreiros e azinheiras”, lê-se ainda no comunicado do Núcleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus, com sede em Ourém.
-----------------------------------------------------------------------------