quarta-feira, 5 de maio de 2010

Política

Secretário de Estado da Administração Local afirmou em Ourém que a decisão e execução das obras públicas “apenas” competem ao Governo
O secretário de Estado da Administração Local disse hoje que a decisão e execução das obras públicas “apenas” competem ao Governo, considerando que são uma “fonte de oportunidades para as pequenas e médias empresas (PME)”. “Do país real fazem parte também as obras públicas e as obras públicas, cuja execução e decisão apenas competem ao Governo, são uma enorme fonte de oportunidades para as pequenas e médias empresas”, afirmou José Junqueiro, em Ourém, onde participou na cerimónia de assinatura de dois protocolos de financiamento para beneficiar infraestruturas da cidade de Fátima, que na próxima semana recebe a visita do papa.
O governante, que apontou algumas obras públicas em curso, como hospitais e escolas, salientou que estas “representam entrada de energia para as PME em todo o país”.
“Portanto quem diz que essa atenção não existe, com certeza que não parou cinco minutos para pensar e para ver o que se está a passar no país”, referiu, aconselhando essas pessoas, ao invés de “perderem muito tempo nas comissões de inquérito”, a dedicarem “mais tempo àquilo que é o país real”.
Referindo ainda o transporte de grande velocidade ou as barragens, José Junqueiro frisou que “estas obras públicas envolvem milhares de PME”, destacando que o Governo está “consciente e muito seguro do que está a fazer”.
O secretário de Estado acrescentou que o Governo está “a injectar dinheiro naquilo que considera mais importante para o país, que são as PME, e transmitir impulsos económicos directos que vão gerar postos de trabalho, que é isso afinal o que queremos nas nossas economias”.
José Junqueiro afirmou que “todos os investimentos que se realizam são fundamentais” e, a propósito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), anunciou que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro “está a pagar a menos de 30 dias tudo aquilo que é factura das obras que estão a ser executadas”.
“Portanto, em definitivo, o índice de concretização no terreno do QREN não depende agora do Governo central, depende da agilidade dos governos locais”, adiantou, considerando que a “agilidade” do QREN “deve-se a um bom entendimento entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses”.
Para o secretário de Estado da Administração Local, esta situação permite “impulsionar as economias locais e é muito importante para as PME que isso aconteça”.
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