Faz agora 850 anos, D. Gualdim Pais, Mestre Templário, preparava a construção do Castelo de Tomar, cuja fundação está documentada na pedra: 1 de Março de 1160. O Nabão era então um rio muito mais selvagem do que hoje e é bastante provável que nas suas margens, mesmo no sopé da encosta para onde a futura cidade se haveria de expandir, aqueles que começaram a erguer o que hoje é um monumento de renome mundial tenham pescado algumas lampreias.
Hoje, por força dos açudes que ao longo do tempo foram sendo criados para aproveitamento da força motriz das águas do rio, as lampreias só conseguem chegar à Matrena, mas ainda se pescam no Nabão e, fundamentalmente, ainda se comem, e muito nas suas margens.
E tal como há 850 anos, e muitos séculos antes, gente de lugares afastados continua a demandar este fresco e fértil vale para se deleitar com as suas maravilhas, uma das quais, hoje, é seguramente a gastronomia.
Em ano de comemorações, será assim, com certeza, ainda mais marcante aquela que é já a 11ª edição da Mostra da Lampreia, o evento que abre o ciclo gastronómico anual em Tomar. São dezasseis restaurantes e cinco pastelarias que apresentam, entre os dias 20 de Fevereiro e 7 de Março diversos pratos com base no mais famoso dos ciclóstomos.
E o melhor mesmo é começar por pôr de lado quaisquer preconceitos. Ora veja: vai haver sopa, sim sopa de lampreia ou de peixes do rio com lampreia. E entradas: paté de lampreia em cama de cogumelos e empadinhas de lampreia.
Quanto aos pratos principais, não deixarão de incidir nas abordagens mais tradicionais: o arroz (de cabidela) e a lampreia à bordalesa. Mas haverá também novidades como a lampreia com açorda de ovas ou a lampreia de fricassé.
E quem disse que a lampreia não consegue chegar à sobremesa? Nem que seja apenas linguisticamente, a verdade é que a lampreia de ovos é um acepipe inevitável nesta mostra, disponível em cinco pastelarias da cidade e em diversos restaurantes.
Se mesmo assim não consegue convencer a família para uma escapadinha até Tomar porque há alguém que ainda está na dúvida se gostará de experimentar lampreia, então acabe com as hesitações relembrando a superior qualidade da cozinha tomarense – há sempre outros igualmente saborosíssimos pratos para paladares mais renitentes.
Hoje, por força dos açudes que ao longo do tempo foram sendo criados para aproveitamento da força motriz das águas do rio, as lampreias só conseguem chegar à Matrena, mas ainda se pescam no Nabão e, fundamentalmente, ainda se comem, e muito nas suas margens.
E tal como há 850 anos, e muitos séculos antes, gente de lugares afastados continua a demandar este fresco e fértil vale para se deleitar com as suas maravilhas, uma das quais, hoje, é seguramente a gastronomia.
Em ano de comemorações, será assim, com certeza, ainda mais marcante aquela que é já a 11ª edição da Mostra da Lampreia, o evento que abre o ciclo gastronómico anual em Tomar. São dezasseis restaurantes e cinco pastelarias que apresentam, entre os dias 20 de Fevereiro e 7 de Março diversos pratos com base no mais famoso dos ciclóstomos.
E o melhor mesmo é começar por pôr de lado quaisquer preconceitos. Ora veja: vai haver sopa, sim sopa de lampreia ou de peixes do rio com lampreia. E entradas: paté de lampreia em cama de cogumelos e empadinhas de lampreia.
Quanto aos pratos principais, não deixarão de incidir nas abordagens mais tradicionais: o arroz (de cabidela) e a lampreia à bordalesa. Mas haverá também novidades como a lampreia com açorda de ovas ou a lampreia de fricassé.
E quem disse que a lampreia não consegue chegar à sobremesa? Nem que seja apenas linguisticamente, a verdade é que a lampreia de ovos é um acepipe inevitável nesta mostra, disponível em cinco pastelarias da cidade e em diversos restaurantes.
Se mesmo assim não consegue convencer a família para uma escapadinha até Tomar porque há alguém que ainda está na dúvida se gostará de experimentar lampreia, então acabe com as hesitações relembrando a superior qualidade da cozinha tomarense – há sempre outros igualmente saborosíssimos pratos para paladares mais renitentes.
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