terça-feira, 5 de abril de 2011

Sociedade

Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo defende que o próximo governo reavalie introdução de portagens na A23
A Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo defende que o próximo Governo reavalie a introdução de portagens no troço do antigo IP6 - entre Torres Novas e Abrantes, na actual A23.
Num texto que consensualiza as três moções aprovadas na última sessão da assembleia, os eleitos do Médio Tejo reafirmam que a introdução de portagens neste troço da A23 “implica uma clara violação da lei”.
Como exemplos referem “não ter traçado de auto-estrada, foi construído pelo Estado com fundos comunitários, nunca esteve incluído na ScutVias, nem por esta tem sido conservada (mas sim pela Estradas de Portugal), e não tem alternativas válidas e seguras”.
A moção lamenta que a comissão da assembleia que foi recebida pelos grupos parlamentares do PCP e do CDS/PP e pela comissão parlamentar de Obras Públicas não tenha sido recebida pelo Ministério das Obras Públicas.
Os eleitos do Médio Tejo congratulam-se com a entrega de um abaixo-assinado com 35.000 assinaturas pela comissão de utentes contra as portagens nas A25, A24 e A23 e saúdam a providência cautelar apresentada pelo Movimento Pró IP6, aceite pelo Tribunal Administrativo de Leiria.

A moção alega ainda que os representantes do PSD, CDS/PP e BE que participaram em reuniões com empresários das regiões abrangidas, confrontados com um estudo que “prevê despedimentos e encerramentos de empresas” ocasionados pela introdução de portagens, “concluíram que se justifica uma reavaliação” e que a decisão deve ser tomada pelo próximo Governo.

De acordo com a decisão do actual Governo, as actuais vias sem custos para o utilizador A25, A24 e A23 deverão começar a ser portajadas a partir do próximo dia 15 de Abril.
*Lusa
--------------------------------------------------------------------------