domingo, 24 de abril de 2011

Sociedade

Abrantes acolhe assinatura de protocolo de apoio a "Vítimas de Violência Doméstica"
Promover respostas organizadas e encontrar soluções eficazes para prevenir e apoiar vítimas de violência doméstica são objectivos de um protocolo de cooperação que será assinado na segunda-feira, em Abrantes, para a constituição da Rede Especializada de Intervenção na Violência.
Envolvendo uma parceria com o município de Abrantes, Centro Hospitalar do Médio Tejo, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Abrantes e o Instituto Politécnico de Tomar, o protocolo visa “estruturar, implementar, desenvolver e assegurar” o regular funcionamento da Rede para promover respostas organizadas e facilitadoras da articulação de soluções eficazes na prevenção da violência doméstica e no apoio às vítimas.
Um objectivo “legítimo e comum”, disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, tendo observado que o projecto se traduz na disposição de “promover” a cidadania, a participação e a igualdade de tratamento entre pessoas.
“O propósito é criar as bases para uma intervenção articulada e concertada, com vista à prevenção da violência e à promoção de respostas protectoras e facilitadoras de inclusão das vítimas”, adiantou.
A autarca disse ainda que, tendo como base de trabalho uma “transversalidade integrada”, é possível “dar continuidade ao trabalho já desenvolvido e colocar a ênfase no desafio de agir no pensamento e agir na acção para a promoção efectiva da igualdade, da não discriminação, da participação e do desenvolvimento”.
O que se pretende, acrescentou, é “envolver” os vários parceiros sociais e a sociedade civil no sentido de potenciar a dinâmica de funcionamento em rede, rentabilizar recursos, concertando os objectivos da intervenção numa perspectiva integrada das várias problemáticas, dando enfoque à pessoa, no seu contexto de vida, e atendendo às suas características, às suas potencialidades e às suas necessidades específicas.
Baseado na “necessidade de fortalecer o modelo de gestão” com base em intervenções concertadas e adequadas às realidades de “uns e outros” na comunidade, os primeiros passos do projecto em rede passam por “consciencializar e sensibilizar” a população e os profissionais para a problemática da violência doméstica e de género.
“Formar e especializar” profissionais directamente envolvidos no atendimento à vítima, estabelecer um plano de actuação concertado e protocolado de apoio à vítima e “criar e assegurar” o funcionamento de um Serviço de Atendimento à Vítima são outros objectivos do projecto.
*Lusa
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