Sines, Barreiro, Alcanena e Seixal são alguns locais apontados pela Quercus como depósitos de resíduos perigosos. À lista juntou-se há uma semana S. Pedro da Cova (Gondomar), que veio engrossar um passivo ambiental que há quatro anos ultrapassava as 300.000 toneladas.
A estes locais a associação ambientalista Quercus acrescenta a preocupação com as antigas minas desactivadas na zona centro do país e os “vários locais contaminados com hidrocarbonetos”, além das zonas de antigas sucateiras e antigas bombas de depósito de combustíveis onde “pode ter havido contaminação dos solos”.
Igualmente preocupante para a Quercus é o facto de este passivo ambiental engordar há anos e de o encaminhamento para os centros de tratamento e eliminação (CIRVER) criados para o efeito na Chamusca estar a decorrer “a conta-gotas”.
Em Alcanena, onde desde o início da década de 90 se acumularam lamas da indústria de curtumes, o contrato para remoção das lamas contaminadas e remodelação da rede de colectores foi assinado o mês passado e vai custar quatro milhões. Contudo, o investimento global para a zona ronda os 21 milhões.
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