Câmara de Abrantes anuncia suspensão de funerais no novo cemitério de Santa Catarina
A Câmara Municipal de Abrantes anunciou a suspensão de todos os funerais no novo cemitério de Santa Catarina, por “indisponibilidade” de covas para novas sepulturas.
“Inaugurado” em Novembro de 2007, e depois de um lento processo de “assimilação e aceitação” da população ao novo conceito funerário, nada fazia prever que, dois anos e meio depois, o moderno cemitério de Santa Catarina, na freguesia de São Vicente, encerrasse portas e suspendesse a realização de novos funerais.
Construído em 2005 e “inaugurado” quase três anos depois, este cemitério com sepulturas à americana mais parece um enorme jardim relvado onde não pode haver jazigos, cruzes, flores ou outros ornamentos, o que gerou na ocasião alguma controvérsia na cidade e fez adiar a sua entrada em funcionamento.
Segundo disse à agência Lusa o vereador Rui Serrano, da Câmara de Abrantes, das 150 covas “apenas dez estão hoje disponíveis” pelo que, com a lotação esgotada, todos os funerais passaram a realizar-se no velho cemitério de São João, situado na freguesia com o mesmo nome.
“Foi uma situação com que fomos confrontados pouco após a tomada de posse, há seis meses”, disse o vereador, tendo acrescentado que a situação “ideal” era que, na altura de construção do primeiro talhão, “fossem logo construídos os dois talhões”, como, aliás, estava previsto.
“Percebe-se a decisão do executivo autárquico de então, pois havia muita resistência das pessoas a trazer para Santa Catarina os seus ente queridos e até que se fizesse o primeiro funeral no cemitério foi preciso esperar largos meses, num processo lento de assimilação e aceitação do novo conceito”, afirmou Rui Serrano.
Segundo acrescentou, “o processo de construção do novo talhão vai avançar e está na primeira linha das nossas atenções, até porque os funerais oriundos de São Vicente terão de ser realizados em outra freguesia, a de São João, e é uma situação que não faz muito sentido para algumas pessoas”.
“A suspensão de funerais” em Santa Catarina, continuou o autarca, deve-se às obras que são necessárias realizar e que não se coadunam com a possibilidade de ter o cemitério a funcionar normalmente”.
Rui Serrano afirmou à Lusa que “um talhão do cemitério de São João está preparado para que se esvaziem 80 velhos covais, depois de um moroso processo em que era imperioso obedecer a todos os trâmites legais para desocupação das covas”.
Segundo perspectivou, o novo talhão no cemitério de Santa Catarina estará “pronto e concluído no final deste verão”, com a respectiva disponibilização de 150 novos covas, que deverão permitir um acréscimo do tempo de vida útil de 5 anos ao equipamento.
Neste cemitério, as sepulturas são seladas, revestidas por uma camada de terra vegetal e cobertura de relva.
Para Santa Catarina, estava ainda prevista a construção de um crematório que, a funcionar, serviria toda a região.
Rui Serrano afirmou que “a ideia podia ter a sua pertinência na ocasião”, acrescentando que “hoje é um investimento que não faz parte das prioridades da autarquia”.
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A Câmara Municipal de Abrantes anunciou a suspensão de todos os funerais no novo cemitério de Santa Catarina, por “indisponibilidade” de covas para novas sepulturas.
“Inaugurado” em Novembro de 2007, e depois de um lento processo de “assimilação e aceitação” da população ao novo conceito funerário, nada fazia prever que, dois anos e meio depois, o moderno cemitério de Santa Catarina, na freguesia de São Vicente, encerrasse portas e suspendesse a realização de novos funerais.
Construído em 2005 e “inaugurado” quase três anos depois, este cemitério com sepulturas à americana mais parece um enorme jardim relvado onde não pode haver jazigos, cruzes, flores ou outros ornamentos, o que gerou na ocasião alguma controvérsia na cidade e fez adiar a sua entrada em funcionamento.
Segundo disse à agência Lusa o vereador Rui Serrano, da Câmara de Abrantes, das 150 covas “apenas dez estão hoje disponíveis” pelo que, com a lotação esgotada, todos os funerais passaram a realizar-se no velho cemitério de São João, situado na freguesia com o mesmo nome.
“Foi uma situação com que fomos confrontados pouco após a tomada de posse, há seis meses”, disse o vereador, tendo acrescentado que a situação “ideal” era que, na altura de construção do primeiro talhão, “fossem logo construídos os dois talhões”, como, aliás, estava previsto.
“Percebe-se a decisão do executivo autárquico de então, pois havia muita resistência das pessoas a trazer para Santa Catarina os seus ente queridos e até que se fizesse o primeiro funeral no cemitério foi preciso esperar largos meses, num processo lento de assimilação e aceitação do novo conceito”, afirmou Rui Serrano.
Segundo acrescentou, “o processo de construção do novo talhão vai avançar e está na primeira linha das nossas atenções, até porque os funerais oriundos de São Vicente terão de ser realizados em outra freguesia, a de São João, e é uma situação que não faz muito sentido para algumas pessoas”.
“A suspensão de funerais” em Santa Catarina, continuou o autarca, deve-se às obras que são necessárias realizar e que não se coadunam com a possibilidade de ter o cemitério a funcionar normalmente”.
Rui Serrano afirmou à Lusa que “um talhão do cemitério de São João está preparado para que se esvaziem 80 velhos covais, depois de um moroso processo em que era imperioso obedecer a todos os trâmites legais para desocupação das covas”.
Segundo perspectivou, o novo talhão no cemitério de Santa Catarina estará “pronto e concluído no final deste verão”, com a respectiva disponibilização de 150 novos covas, que deverão permitir um acréscimo do tempo de vida útil de 5 anos ao equipamento.
Neste cemitério, as sepulturas são seladas, revestidas por uma camada de terra vegetal e cobertura de relva.
Para Santa Catarina, estava ainda prevista a construção de um crematório que, a funcionar, serviria toda a região.
Rui Serrano afirmou que “a ideia podia ter a sua pertinência na ocasião”, acrescentando que “hoje é um investimento que não faz parte das prioridades da autarquia”.
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