Associação de Pais de Alvega contra o encerramento de escola
A associação de pais (APEEA) da Escola EB 2,3 de Alvega, Abrantes, afirmou hoje que “não vai aceitar pacificamente” o encerramento do estabelecimento de ensino, conforme anunciado pela Direcção Regional de Educação (DRELVT).
A presidente da APEEA, Sandra Rodrigues disse à agência Lusa que a população e encarregados de educação “não vão ficar de braços cruzados nem vão aceitar pacificamente” que encerrem aquele estabelecimento de ensino, tendo acrescentado que vão ser tomadas medidas que passam, “para já, por manifestações públicas de protesto”.
Com uma concentração popular agendada para a tarde de domingo, onde “serão tomadas decisões importantes para evitar o fecho da escola”, Sandra Rodrigues disse contar com o apoio “incondicional” da junta de freguesia local, da população e dos responsáveis do Agrupamento de Escolas de Alvega, tendo “reclamado” por mais apoio da Câmara Municipal para alcançar o objectivo preconizado.
No âmbito da carta escolar aprovada para o concelho, e “tendo em conta o reduzido número de alunos” em Alvega, a DRELVT informou a autarquia e a Associação de Pais e Encarregados de Educação daquele estabelecimento de ensino (APEEA) que, no próximo ano lectivo, os cerca de 100 alunos que frequentam aquela escola seriam transferidos para Abrantes, a 25 quilómetros, onde o Agrupamento Escolar de Alvega e Concavada seria fundido com o Agrupamento de Escolas D. Miguel de Almeida.
Uma decisão que há dois anos a DREL tenta concretizar, embora a mobilização da população tenha sempre conseguido protelar aquela que parece ser uma “inevitabilidade”, segundo disse à Lusa a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Ceú Albuquerque
A autarca afirmou ter reunido com o secretário de Estado da tutela tendo adiantado que este “mostrou-se irredutível”.
“Desde há dois anos que esperamos por evoluções mas o que é certo é que não houve inscrição de mais alunos e a escola continua a não descolar dos níveis mais baixos do ranking distrital”
“Não há volta atrás”, garantiu a autarca, acrescentando que esta decisão “é a melhor para garantir que os estudantes tenham as melhores condições em termos de estudo e em igualdade de oportunidades”.
Isabel Cartaxo, coordenadora da equipa de apoio às escolas do Médio Tejo, afirmou à agência Lusa que o encerramento da escola é “irreversível” e que “decorre no âmbito da reorganização da rede escolar e da carta educativa aprovada para o concelho, sendo um processo estudado e acordado com a autarquia".
“O nível de exigência é hoje muito grande e esta decisão integra-se no objectivo preconizado pela carta educativa do concelho de Abrantes em concentrar os alunos em menos escolas mas mais apelativas e qualificadas”.
O presidente da Junta de Freguesia de Alvega, Manuel Leitão, disse à Lusa que a assembleia de freguesia aprovou uma moção a manifestar a sua oposição ao anunciado encerramento, tendo acrescentado que “tudo o que seja tirar valências às terras mais pequenas é como dar mais uma cavadela rumo ao seu funeral”.
A associação de pais (APEEA) da Escola EB 2,3 de Alvega, Abrantes, afirmou hoje que “não vai aceitar pacificamente” o encerramento do estabelecimento de ensino, conforme anunciado pela Direcção Regional de Educação (DRELVT).
A presidente da APEEA, Sandra Rodrigues disse à agência Lusa que a população e encarregados de educação “não vão ficar de braços cruzados nem vão aceitar pacificamente” que encerrem aquele estabelecimento de ensino, tendo acrescentado que vão ser tomadas medidas que passam, “para já, por manifestações públicas de protesto”.
Com uma concentração popular agendada para a tarde de domingo, onde “serão tomadas decisões importantes para evitar o fecho da escola”, Sandra Rodrigues disse contar com o apoio “incondicional” da junta de freguesia local, da população e dos responsáveis do Agrupamento de Escolas de Alvega, tendo “reclamado” por mais apoio da Câmara Municipal para alcançar o objectivo preconizado.
No âmbito da carta escolar aprovada para o concelho, e “tendo em conta o reduzido número de alunos” em Alvega, a DRELVT informou a autarquia e a Associação de Pais e Encarregados de Educação daquele estabelecimento de ensino (APEEA) que, no próximo ano lectivo, os cerca de 100 alunos que frequentam aquela escola seriam transferidos para Abrantes, a 25 quilómetros, onde o Agrupamento Escolar de Alvega e Concavada seria fundido com o Agrupamento de Escolas D. Miguel de Almeida.
Uma decisão que há dois anos a DREL tenta concretizar, embora a mobilização da população tenha sempre conseguido protelar aquela que parece ser uma “inevitabilidade”, segundo disse à Lusa a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Ceú Albuquerque
A autarca afirmou ter reunido com o secretário de Estado da tutela tendo adiantado que este “mostrou-se irredutível”.
“Desde há dois anos que esperamos por evoluções mas o que é certo é que não houve inscrição de mais alunos e a escola continua a não descolar dos níveis mais baixos do ranking distrital”
“Não há volta atrás”, garantiu a autarca, acrescentando que esta decisão “é a melhor para garantir que os estudantes tenham as melhores condições em termos de estudo e em igualdade de oportunidades”.
Isabel Cartaxo, coordenadora da equipa de apoio às escolas do Médio Tejo, afirmou à agência Lusa que o encerramento da escola é “irreversível” e que “decorre no âmbito da reorganização da rede escolar e da carta educativa aprovada para o concelho, sendo um processo estudado e acordado com a autarquia".
“O nível de exigência é hoje muito grande e esta decisão integra-se no objectivo preconizado pela carta educativa do concelho de Abrantes em concentrar os alunos em menos escolas mas mais apelativas e qualificadas”.
O presidente da Junta de Freguesia de Alvega, Manuel Leitão, disse à Lusa que a assembleia de freguesia aprovou uma moção a manifestar a sua oposição ao anunciado encerramento, tendo acrescentado que “tudo o que seja tirar valências às terras mais pequenas é como dar mais uma cavadela rumo ao seu funeral”.
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