Secretário de Estado das Florestas anunciou em Mação que vai acontecer a “certificação florestal”
O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural anunciou hoje em Mação que “a certificação florestal vai acontecer”, tendo defendido o desenvolvimento do interior “de modo a criar um país mais equilibrado”.
Rui Barreiro, que participou num seminário organizado pela Câmara de Mação e pela Autoridade Florestal Nacional no âmbito da “Década das Nações Unidas dos Desertos e do Combate à Desertificação”, afirmou à agência Lusa estar hoje “em condições de anunciar” que a certificação florestal vai acontecer, “privilegiando” as áreas constituídas em Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), “incentivando e premiando a capacidade de organização e gestão florestal global”.
“Temos de criar um país equilibrado no seu todo, permitindo que o desenvolvimento do interior aconteça”, disse o governante, acrescentando que a floresta “é uma riqueza do país” e que, como tal, “devem ser mobilizados os meios para a preservar”.
Segundo afirmou Rui Barreiro, “se o trabalho desenvolvido em Mação na prevenção, sensibilização e combate aos incêndios não tivesse sido feito, hoje já estaria riscado do mapa, do ponto de vista florestal”.
“São exemplos como este que devem ser mostrados e replicados, apostando mais na sensibilização e prevenção, na certeza de que o interior do país pode apresentar bons padrões de qualidade de vida, sendo merecedor de investimento”.
O seminário que hoje se realizou em Mação integra um ciclo de discussões preparatórias da Revisão do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação, visando a apresentação e avaliação dos sucessos e insucessos, assim como as intervenções realizadas ou propostas nas áreas susceptíveis à desertificação.
O presidente da Câmara de Mação, Saldanha Rocha, disse que, nos últimos 18 anos, os incêndios devastaram metade do território concelhio, “destruindo muito do património florestal, agrícola e apícola, e com implicações muito sérias na economia local, nos recursos hídricos, no abandono das terras e no consequente acentuar da fuga da população”.
“Apesar de todo o trabalho desenvolvido e do rótulo de qualidade de zona piloto, quando no Google clicamos desertificação surge logo o concelho de Mação”, disse o autarca, que questionou se “haverá forças e valerá a pena continuar a lutar”.
“É um grito que lanço”, disse Saldanha Rocha, acrescentando que “nunca uma política local, ou pensamento local, se sobreporá a qualquer política nacional”.
“Um grito pertinente”, afirmou à Lusa Rui Barreiro, tendo acrescentado que “Portugal não pode ser visto de risco ao meio, onde o litoral tem apoios e o interior não tem gente nem tem apoios”.
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O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural anunciou hoje em Mação que “a certificação florestal vai acontecer”, tendo defendido o desenvolvimento do interior “de modo a criar um país mais equilibrado”.
Rui Barreiro, que participou num seminário organizado pela Câmara de Mação e pela Autoridade Florestal Nacional no âmbito da “Década das Nações Unidas dos Desertos e do Combate à Desertificação”, afirmou à agência Lusa estar hoje “em condições de anunciar” que a certificação florestal vai acontecer, “privilegiando” as áreas constituídas em Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), “incentivando e premiando a capacidade de organização e gestão florestal global”.
“Temos de criar um país equilibrado no seu todo, permitindo que o desenvolvimento do interior aconteça”, disse o governante, acrescentando que a floresta “é uma riqueza do país” e que, como tal, “devem ser mobilizados os meios para a preservar”.
Segundo afirmou Rui Barreiro, “se o trabalho desenvolvido em Mação na prevenção, sensibilização e combate aos incêndios não tivesse sido feito, hoje já estaria riscado do mapa, do ponto de vista florestal”.
“São exemplos como este que devem ser mostrados e replicados, apostando mais na sensibilização e prevenção, na certeza de que o interior do país pode apresentar bons padrões de qualidade de vida, sendo merecedor de investimento”.
O seminário que hoje se realizou em Mação integra um ciclo de discussões preparatórias da Revisão do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação, visando a apresentação e avaliação dos sucessos e insucessos, assim como as intervenções realizadas ou propostas nas áreas susceptíveis à desertificação.
O presidente da Câmara de Mação, Saldanha Rocha, disse que, nos últimos 18 anos, os incêndios devastaram metade do território concelhio, “destruindo muito do património florestal, agrícola e apícola, e com implicações muito sérias na economia local, nos recursos hídricos, no abandono das terras e no consequente acentuar da fuga da população”.
“Apesar de todo o trabalho desenvolvido e do rótulo de qualidade de zona piloto, quando no Google clicamos desertificação surge logo o concelho de Mação”, disse o autarca, que questionou se “haverá forças e valerá a pena continuar a lutar”.
“É um grito que lanço”, disse Saldanha Rocha, acrescentando que “nunca uma política local, ou pensamento local, se sobreporá a qualquer política nacional”.
“Um grito pertinente”, afirmou à Lusa Rui Barreiro, tendo acrescentado que “Portugal não pode ser visto de risco ao meio, onde o litoral tem apoios e o interior não tem gente nem tem apoios”.
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