STAL convoca concentração frente à Câmara Municipal de Coruche
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local convocou para sexta-feira uma concentração frente à Câmara Municipal de Coruche para exigir a "valorização profissional" dos trabalhadores da autarquia.
Em comunicado, o STAL acusa a Câmara de Coruche de "intransigência" por recusar aplicar a medida, opcional, que permite mudar o posicionamento remuneratório aos trabalhadores que tiveram classificação de Bom em cinco anos, de Muito Bom em três e de Excelente em dois.
O presidente da autarquia, Dionísio Mendes (PS), disse hoje à agência Lusa que respeita o direito à manifestação e até percebe a reivindicação do sindicato, mas que, avaliados os impactos financeiros da medida exigida, a autarquia concluiu que não era possível assumir os encargos inerentes.
Frisando que a "opção gestionária" é, como o próprio nome indica, opcional, e que os trabalhadores não perdem nenhuns direitos nem regalias, Dionísio Mendes disse à Lusa que, numa primeira reunião com a comissão de trabalhadores e dirigentes do sindicato, realizada a 08 de Outubro, assumiu o compromisso de estudar as consequências financeiras e remuneratórias da medida para uma posterior decisão, que remeteu para o executivo camarário saído das eleições de 11 de Outubro.
Segundo disse, o estudo concluiu por um agravamento da despesa da ordem dos 200 mil euros, caso a autarquia adoptasse a medida para o presente ano com efeitos retroactivos a Janeiro, valor que não estava previsto em orçamento.
Por outro lado, iria ter implicações na massa salarial do próximo ano, uma vez que os aumentos incidiriam sobre as novas remunerações e a autarquia "não tem condições financeiras" para assumir esse compromisso, disse.
"Foi essa decisão que comuniquei aos representantes dos trabalhadores e do sindicato numa reunião realizada no passado dia 27 de Novembro", adiantou.
O STAL alega que "inúmeras autarquias em todo o país já aceitaram esta reivindicação" do sindicato, "reconhecendo-a como justa e necessária ao bom desenvolvimento e à valorização dos seus recursos humanos".
"Tal não acontece na Câmara Municipal de Coruche, cujo presidente/executivo que, apesar de promessas e vãos discursos eleitoralistas que criaram expectativas aos trabalhadores", na sequência da reunião de 08 de Outubro, "de facto não demonstram o mínimo respeito pelo nosso trabalho e empenhamento", afirma o comunicado.
O sindicato entende que a não aplicação da medida "potencia e aprofunda a discriminação e a desigualdade entre trabalhadores", não só em relação aos que beneficiarão da mudança de posição remuneratória obrigatória por lei, como em relação aos das autarquias que decidiram avançar com a opção gestionária.
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O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local convocou para sexta-feira uma concentração frente à Câmara Municipal de Coruche para exigir a "valorização profissional" dos trabalhadores da autarquia.
Em comunicado, o STAL acusa a Câmara de Coruche de "intransigência" por recusar aplicar a medida, opcional, que permite mudar o posicionamento remuneratório aos trabalhadores que tiveram classificação de Bom em cinco anos, de Muito Bom em três e de Excelente em dois.
O presidente da autarquia, Dionísio Mendes (PS), disse hoje à agência Lusa que respeita o direito à manifestação e até percebe a reivindicação do sindicato, mas que, avaliados os impactos financeiros da medida exigida, a autarquia concluiu que não era possível assumir os encargos inerentes.
Frisando que a "opção gestionária" é, como o próprio nome indica, opcional, e que os trabalhadores não perdem nenhuns direitos nem regalias, Dionísio Mendes disse à Lusa que, numa primeira reunião com a comissão de trabalhadores e dirigentes do sindicato, realizada a 08 de Outubro, assumiu o compromisso de estudar as consequências financeiras e remuneratórias da medida para uma posterior decisão, que remeteu para o executivo camarário saído das eleições de 11 de Outubro.
Segundo disse, o estudo concluiu por um agravamento da despesa da ordem dos 200 mil euros, caso a autarquia adoptasse a medida para o presente ano com efeitos retroactivos a Janeiro, valor que não estava previsto em orçamento.
Por outro lado, iria ter implicações na massa salarial do próximo ano, uma vez que os aumentos incidiriam sobre as novas remunerações e a autarquia "não tem condições financeiras" para assumir esse compromisso, disse.
"Foi essa decisão que comuniquei aos representantes dos trabalhadores e do sindicato numa reunião realizada no passado dia 27 de Novembro", adiantou.
O STAL alega que "inúmeras autarquias em todo o país já aceitaram esta reivindicação" do sindicato, "reconhecendo-a como justa e necessária ao bom desenvolvimento e à valorização dos seus recursos humanos".
"Tal não acontece na Câmara Municipal de Coruche, cujo presidente/executivo que, apesar de promessas e vãos discursos eleitoralistas que criaram expectativas aos trabalhadores", na sequência da reunião de 08 de Outubro, "de facto não demonstram o mínimo respeito pelo nosso trabalho e empenhamento", afirma o comunicado.
O sindicato entende que a não aplicação da medida "potencia e aprofunda a discriminação e a desigualdade entre trabalhadores", não só em relação aos que beneficiarão da mudança de posição remuneratória obrigatória por lei, como em relação aos das autarquias que decidiram avançar com a opção gestionária.
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