terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sociedade

Alunos de fotografia do Instituto Politécnico de Tomar avançam com protesto
Os alunos do curso de Fotografia da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar montaram tendas no "campus" do IPT, num "acampamento" de protesto pela alegada inexistência de equipamentos adequados à sua formação.
O presidente do IPT, Pires da Silva, disse hoje à agência Lusa reconhecer a existência de deficiências que o instituto prevê ir colmatando dentro das suas possibilidades, frisando, contudo, que os recursos têm que ser aplicados nos 23 cursos existentes no Politécnico de Tomar, sem privilégio de nenhum.
Pires da Silva lamentou que os alunos tenham avançado com o protesto sem falarem nem com a direcção da escola nem com a presidência do instituto, que teve conhecimento da acção pela PSP de Tomar.
Em mail enviado à Lusa, os promotores do protesto afirmam que não existem "infra-estruturas nem materiais para o leccionamento dos programas das disciplinas de Fotografia, a única do ensino superior público nesta área".
Pires da Silva reconhece "dificuldades na Fotografia como em outros cursos que exigem recursos muito caros", frisando que a direcção da escola e a presidência do Politécnico irão melhorando "conforme puderem".
"O curso vai ter as condições mínimas para funcionar. Não terá é mundos e fundos", disse, frisando que uma proposta como a que foi apresentada, com 270.000 euros de equipamento para a realização de um mestrado, "de caras que não pode ser aprovada".
"Reconhecemos as deficiências. Não é segredo nenhum que existem. Há um esforço para as resolver. Agora nada justifica o que está a acontecer", afirmou, lamentando que os alunos não tenham aproveitado a reunião realizada consigo a semana passada para darem conta da intenção de realizarem o protesto.
Criado há cinco anos, o curso de Fotografia da Escola Superior de Tecnologia do IPT tem actualmente cerca de 130 alunos, disse.
*Lusa
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