terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cultura


Casa da Memória em Tomar está a “Reviver Tomar dos anos vinte a partir de Lopes-Graça”
Está patente desde o passado sábado na Casa Memória Lopes-Graça, a exposição “A Divina Arte em tempo de mudança”. Fiel ao espírito daquele espaço, que pretende contribuir para o conhecimento da vida e obra do compositor, mas também da sociedade tomarense do seu tempo, a mostra pretende expor sinais e objectos dos espaços, das instituições, das actividades e de pessoas que mais rodearam Fernando Lopes-Graça, num aprofundamento do conhecimento da vida musical tomarense de então contribuindo para um melhor entendimento do próprio pensamento estético do autor.
A iniciativa ocorreu a propósito da passagem do 103º aniversário do nascimento do músico tomarense e do primeiro aniversário da casa que perpetua a sua memória, precisamente o local em que nasceu, na Rua Dr. Joaquim Jacinto.
A exposição retrata Tomar dos anos vinte do século passado, tempos da Serenata e da Tuna, da Banda Regimental e da Orquestra Sinfónica, das Operetas e dos Saraus de beneficência, da Sociedade Promotora de Concertos e da música no cinema mudo, dos concertos da Banda Regimental no coreto e dos serões em casa dos Mota Lima, do Salão Paraíso e do Teatro Nabantino e, claro, da Gualdim Pais, da Nabantina e do Orfeão Tomarense; mas também os anos de mudança na vida de Lopes-Graça, da adolescência para a idade adulta, de Tomar para Lisboa, do piano do Salão Paraíso para o piano do Palácio Foz.
Pode ser vista de terça-feira a sábado, entre as 10 e as 13 e entre as 14 e as 18 horas, com entrada livre.
E porque a essência de tudo isto é a música, houve ainda oportunidade, no mesmo dia, para ouvir os três coros actualmente em actividade no concelho: o da Pedreira, o da Canto Firme e o da Gualdim Pais, que fizeram ecoar as suas vozes no espaço dos Lagares d’El Rei.
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