quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sociedade

Aprovada candidatura para a construção do novo Quartel dos Bombeiros de Mação
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mação viu aprovada a candidatura para a construção de um novo quartel, no valor de 920 mil euros, disse hoje o seu presidente.
O novo quartel será comparticipado em 70 por centro pelo Programa Operacional de Valorização do Território, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), cabendo à associação humanitária de Mação o pagamento dos restantes 30 por cento do valor de investimento.
Segundo disse à agência Lusa José António Belo, presidente dos bombeiros de Mação, a notícia representa o concretizar de “um sonho com mais de 25 anos”, uma vez que o actual quartel sede, construído nos anos 60 no centro da vila, “há muito que não oferece condições operacionais e de funcionalidade”.
“As viaturas não cabem no parque de estacionamento e muitas delas estão estacionadas ao ar livre”, no parque do Museu e no estaleiro municipal, contou.
O novo equipamento, que vai começar a ser construído em Setembro e tem um prazo de construção de um ano.
O terreno foi cedido pela autarquia de Mação, num local considerado com boas acessibilidades.
O actual edifício tem dois pisos, está instalado no centro da vila e vai ser alienado a favor da Câmara Municipal.
“O edifício foi construído pelo povo e vai continuar a ter utilidade pública”, afirmou José Belo, tendo acrescentado que, “em contrapartida”, a autarquia assegurará a construção dos arranjos exteriores e novos acessos ao futuro quartel, assim como o pagamento dos 30 por cento do total global de investimento.
O presidente da Câmara de Mação, Saldanha Rocha, disse à Lusa que esta era uma notícia “desejada há muitos anos”, tendo afirmado que o processo “nunca teve o devido enquadramento e foi sempre difícil atingir o objectivo principal que era ver a candidatura aprovada”.
O autarca acrescentou que a corporação “cresceu muito, em número de operacionais e viaturas, como ambulâncias e carros de combate a incêndios, e as condições de trabalho no actual quartel já há muito não são compatíveis com as exigências e requisitos dos dias de hoje”.
A corporação tem 70 homens e 20 viaturas.
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