Golegã transforma-se no maior entreposto comercial de cavalos e na maior e melhor montra do puro-sangue lusitano
A Golegã transforma-se, a partir de sexta-feira e até dia 14, no “maior entreposto comercial de cavalos e na maior e melhor montra do puro-sangue lusitano”, numa feira que atrai milhares de visitantes à vila.
José Veiga Maltez, presidente da câmara municipal da Golegã e da XXXV Feira Nacional do Cavalo/XII Feira Internacional do Cavalo Lusitano/Feira de S. Martinho, disse à agência Lusa que esta é “uma das melhores manifestações do cavalo barroco do sudoeste europeu”, já que apresenta “um espaço e uma identidade muito próprios”.
Centrada no Largo do Arneiro, a Feira da Golegã decorre num ambiente marcado pelo cheiro e o fumo da castanha assada e pelo desfile incessante de cavaleiros e amazonas, num evento de características únicas, que remontam às suas origens (1571) e a que se aliou, desde há uma década, uma forte vertente cultural e científica, realçou Veiga Maltez.
O autarca, também criador de cavalos, destaca como “ponto alto para criadores e entendedores” a realização do “grande e importante concurso nacional oficial de apresentação do cavalo de sela e do cavalo lusitano” (dia 10), sublinhando que é a partir daqui que se faz a selecção e apuramento das raças.
A Feira da Golegã volta este ano a repetir a experiência bem sucedida introduzida na edição de 2009 “Um cavalo a ver, um cavalo a adquirir”, que permite aos criadores exibirem os cavalos que podem ser adquiridos, permitindo que o Largo do Arneiro não seja só um local de espectáculo, dando “força à génese da feira”, disse.
Veiga Maltez realçou ainda o facto de, durante a feira, ir ser assinado (dia 13) o contrato de financiamento do Centro de Alto Rendimento para Desporto Equestre, uma infra-estrutura que irá complementar a estratégia de desenvolvimento do concelho em torno do cavalo.
Além da visita do secretário de Estado da Juventude e do Deporto prevista para dia 13, a Golegã deverá receber, dia 11, o ministro da Agricultura, que irá homologar o protocolo que vai ser assinado entre a Fundação Alter Real, a Associação Portuguesa de Criadores de Puro Sangue Lusitano e a Associação Brasileira de Criadores de Puro Sangue Lusitano.
Veiga Maltez referiu ainda as inúmeras manifestações culturais, com a inauguração de exposições de pintura e fotografia alusivas ao cavalo e às tradições a ele associadas, lançamento de livros e, no âmbito mais técnico e científico, conferências e seminários.
No dia 11, dia de S. Martinho, haverá um “quadro vivo” alusivo às “invasões francesas na Golegã, 200 anos depois”, sublinhando Veiga Maltez a destruição e vandalismo de que a vila foi alvo sob ordens do general Massena, que em 1810 comandou a terceira invasão francesa a Portugal.
O autarca disse à Lusa que, por permanecer uma feira franca, não é possível ter a noção exacta de quantos visitantes a Golegã recebe por estes dias.
Em 2009, com a introdução da obrigatoriedade de registo dos cavalos e dos carros que entram no largo da feira, foi possível contabilizar 1300 cavalos, disse, referindo que há muitos mais a circular pela vila que não são registados.
A Golegã transforma-se, a partir de sexta-feira e até dia 14, no “maior entreposto comercial de cavalos e na maior e melhor montra do puro-sangue lusitano”, numa feira que atrai milhares de visitantes à vila.
José Veiga Maltez, presidente da câmara municipal da Golegã e da XXXV Feira Nacional do Cavalo/XII Feira Internacional do Cavalo Lusitano/Feira de S. Martinho, disse à agência Lusa que esta é “uma das melhores manifestações do cavalo barroco do sudoeste europeu”, já que apresenta “um espaço e uma identidade muito próprios”.
Centrada no Largo do Arneiro, a Feira da Golegã decorre num ambiente marcado pelo cheiro e o fumo da castanha assada e pelo desfile incessante de cavaleiros e amazonas, num evento de características únicas, que remontam às suas origens (1571) e a que se aliou, desde há uma década, uma forte vertente cultural e científica, realçou Veiga Maltez.
O autarca, também criador de cavalos, destaca como “ponto alto para criadores e entendedores” a realização do “grande e importante concurso nacional oficial de apresentação do cavalo de sela e do cavalo lusitano” (dia 10), sublinhando que é a partir daqui que se faz a selecção e apuramento das raças.
A Feira da Golegã volta este ano a repetir a experiência bem sucedida introduzida na edição de 2009 “Um cavalo a ver, um cavalo a adquirir”, que permite aos criadores exibirem os cavalos que podem ser adquiridos, permitindo que o Largo do Arneiro não seja só um local de espectáculo, dando “força à génese da feira”, disse.
Veiga Maltez realçou ainda o facto de, durante a feira, ir ser assinado (dia 13) o contrato de financiamento do Centro de Alto Rendimento para Desporto Equestre, uma infra-estrutura que irá complementar a estratégia de desenvolvimento do concelho em torno do cavalo.
Além da visita do secretário de Estado da Juventude e do Deporto prevista para dia 13, a Golegã deverá receber, dia 11, o ministro da Agricultura, que irá homologar o protocolo que vai ser assinado entre a Fundação Alter Real, a Associação Portuguesa de Criadores de Puro Sangue Lusitano e a Associação Brasileira de Criadores de Puro Sangue Lusitano.
Veiga Maltez referiu ainda as inúmeras manifestações culturais, com a inauguração de exposições de pintura e fotografia alusivas ao cavalo e às tradições a ele associadas, lançamento de livros e, no âmbito mais técnico e científico, conferências e seminários.
No dia 11, dia de S. Martinho, haverá um “quadro vivo” alusivo às “invasões francesas na Golegã, 200 anos depois”, sublinhando Veiga Maltez a destruição e vandalismo de que a vila foi alvo sob ordens do general Massena, que em 1810 comandou a terceira invasão francesa a Portugal.
O autarca disse à Lusa que, por permanecer uma feira franca, não é possível ter a noção exacta de quantos visitantes a Golegã recebe por estes dias.
Em 2009, com a introdução da obrigatoriedade de registo dos cavalos e dos carros que entram no largo da feira, foi possível contabilizar 1300 cavalos, disse, referindo que há muitos mais a circular pela vila que não são registados.
*Lusa
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