Homem que matou ex-companheira em Santarém condenado a vinte e dois anos e seis meses de prisão efectiva
Um homem que matou a tiro a ex-companheira numa pastelaria na cidade de Santarém foi hoje condenado a 22 anos e seis meses de prisão efectiva, em cúmulo jurídico.
No acórdão hoje lido pelo colectivo de juízes do Tribunal de Santarém, precisamente um ano após o homicídio, António de Sousa, de 49 anos, foi considerado culpado de um crime de homicídio qualificado (pena de 20 anos), um de violência doméstica (pena de três anos e seis meses) e três crimes por detenção de arma proibida (pena de três anos e oito meses, no total).
O tribunal atendeu também à quase totalidade do pedido de indemnização cível, que era de 100 mil euros, determinando o pagamento de quase 80 mil euros ao filho da vítima, Diogo Moita, de 19 anos, por danos patrimoniais e não patrimoniais.
O acórdão salienta ainda que o arguido planeou a morte da ex-companheira, que executou “com grande frieza”.
De acordo com a acusação, o arguido e a vítima terão mantido uma relação durante cerca de um ano, tendo António reagido mal às tentativas de rompimento feitas por Maria Alice, então com 46 anos, manifestando comportamentos de violência física e psicológica sobre ela.
A situação agravou-se em 31 de Outubro de 2009, data em que terá esperado a vítima à porta de casa da própria, tendo-lhe apontado um machado à cabeça e ameaçando-a de morte com uma faca e uma pistola.
No dia 02 de Novembro, Maria Alice apresentou queixa na Associação de Apoio à Vítima e depois na PSP, onde voltou dois dias depois.
A 05 de Novembro, António foi surpreendido pela polícia dentro do carro, tendo-lhe sido apreendida uma arma de fogo transformada, de calibre 6.35 milímetros, que tinha no bolso, contendo três munições no carregador e uma na câmara, pronta a disparar.
Em baixo do banco do condutor tinha ainda um machado.
Depois desse episódio, em que foi detido e depois libertado, o agora condenado terá decidido matar a ex-companheira, tendo consumado esse ato no dia 23 de Novembro, data em que entrou no seu local de trabalho e a alvejou mortalmente com uma caçadeira de canos e coronha serrados, de calibre 16 milímetros.
Depois de atingir a vítima no coração, o homem disparou sobre si próprio, ficando ferido sem gravidade.
*Lusa
Um homem que matou a tiro a ex-companheira numa pastelaria na cidade de Santarém foi hoje condenado a 22 anos e seis meses de prisão efectiva, em cúmulo jurídico.
No acórdão hoje lido pelo colectivo de juízes do Tribunal de Santarém, precisamente um ano após o homicídio, António de Sousa, de 49 anos, foi considerado culpado de um crime de homicídio qualificado (pena de 20 anos), um de violência doméstica (pena de três anos e seis meses) e três crimes por detenção de arma proibida (pena de três anos e oito meses, no total).
O tribunal atendeu também à quase totalidade do pedido de indemnização cível, que era de 100 mil euros, determinando o pagamento de quase 80 mil euros ao filho da vítima, Diogo Moita, de 19 anos, por danos patrimoniais e não patrimoniais.
O acórdão salienta ainda que o arguido planeou a morte da ex-companheira, que executou “com grande frieza”.
De acordo com a acusação, o arguido e a vítima terão mantido uma relação durante cerca de um ano, tendo António reagido mal às tentativas de rompimento feitas por Maria Alice, então com 46 anos, manifestando comportamentos de violência física e psicológica sobre ela.
A situação agravou-se em 31 de Outubro de 2009, data em que terá esperado a vítima à porta de casa da própria, tendo-lhe apontado um machado à cabeça e ameaçando-a de morte com uma faca e uma pistola.
No dia 02 de Novembro, Maria Alice apresentou queixa na Associação de Apoio à Vítima e depois na PSP, onde voltou dois dias depois.
A 05 de Novembro, António foi surpreendido pela polícia dentro do carro, tendo-lhe sido apreendida uma arma de fogo transformada, de calibre 6.35 milímetros, que tinha no bolso, contendo três munições no carregador e uma na câmara, pronta a disparar.
Em baixo do banco do condutor tinha ainda um machado.
Depois desse episódio, em que foi detido e depois libertado, o agora condenado terá decidido matar a ex-companheira, tendo consumado esse ato no dia 23 de Novembro, data em que entrou no seu local de trabalho e a alvejou mortalmente com uma caçadeira de canos e coronha serrados, de calibre 16 milímetros.
Depois de atingir a vítima no coração, o homem disparou sobre si próprio, ficando ferido sem gravidade.
*Lusa
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