sábado, 20 de novembro de 2010

Sociedade

Presidente da Câmara de Torres Novas diz que “Encontros da Lusofonia” reforça a ligação entre municípios dos países lusófonos
O presidente da Câmara de Torres Novas, entidade que acolheu durante seis dias a terceira edição dos Encontros da Lusofonia, referiu hoje que este evento “reforçou a ligação entre os municípios dos países lusófonos participantes”.
Segundo António Rodrigues, destes encontros saíram “perspectivas e reforços de acordos para a formação e capacidade das pessoas nestes municípios da lusofonia mais necessitados de conhecimento que, nós portugueses, podemos exportar”.
O autarca torrejano, que é também representante da Associação Nacional de Municípios no Foral CPLP, frisou ainda que a acção iniciada com estes encontros “tem que ser um trabalho continuado, uma ponte contínua e permanente entre países e autarquias lusófonas”.
“Para nós, em Torres Novas, a ligação com o mundo da lusofonia é o futuro e, por isso, vamos criar um departamento na autarquia que ficará encarregado de fazer contactos permanentes com os nossos parceiros da lusofonia”, anunciou à Lusa o autarca.
Na edição deste ano dos Encontros da Lusofonia estiveram representantes dos municípios onde existem réplicas do padrão henriquino, monumento comemorativo dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, colocado nas então províncias ultramarinas durante o Estado Novo e de que existe uma cópia em Torres Novas.
A comitiva internacional incluiu representantes de Díli (Timor-Leste), Água Grande (São Tomé e Príncipe), Maputo (Moçambique), Cidade da Praia (Cabo Verde) e das cidades guineenses de Farim e Cacheu e de Panjim (Goa), onde existem réplicas do monumento, e também da Ribeira Grande e Sal (Cabo Verde) e do Lubango (Angola).
*Lusa
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