Deputados do PSD acusam PS de “abandonar” o distrito
Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém acusam o Governo socialista de ter “abandonado” o distrito, denunciando a forte quebra das verbas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) destinadas à região.
José Pacheco Pereira, Vasco Cunha e Carina Oliveira denunciam, num texto em que analisam as verbas inscritas no Orçamento do Estado para 2011 para o distrito, o “progressivo e sustentado” decréscimo que se vem registando desde 2005.
Sublinhando que o distrito de Santarém é o sétimo mais populoso do país, lamentam que seja o nono que menos recebe de PIDDAC, passando de um investimento de 38 euros per capita em 2010 para 27 euros em 2011.
Com 454 527 habitantes, o distrito tem inscrita uma verba de 12,4 milhões de euros em PIDDAC para 2011, uma redução de 28,1 por cento em relação a 2010 (17,2 milhões de euros), ano em que a quebra em relação a 2009 (62,5 milhões) já havia sido de 72,4 por cento.
Os deputados social-democratas realçam o facto de oito municípios dos 21 do distrito não verem inscrita qualquer verba, sublinhando que esta situação se vem verificando há seis anos para os concelhos de Almeirim e Coruche, há cinco para Constância e Mação e há quatro para o Sardoal.
Nove municípios recebem menos de cinco euros por cidadão, sendo que esse valor é de 1,1 euro em Ourém, o segundo concelho mais populoso do distrito, afirmam.
“É um PIDDAC que nos envergonha”, afirmam, acusando ainda o Governo de “falta de transparência” ao não identificar os projectos da responsabilidade dos Ministérios das Obras Públicas e da Saúde.
Criticam ainda a ausência de qualquer projecto proposto pela Segurança Social para o distrito e de projectos que haviam sido prometidos a quatro municípios da Lezíria no âmbito das contrapartidas pela não construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota.
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Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém acusam o Governo socialista de ter “abandonado” o distrito, denunciando a forte quebra das verbas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) destinadas à região.
José Pacheco Pereira, Vasco Cunha e Carina Oliveira denunciam, num texto em que analisam as verbas inscritas no Orçamento do Estado para 2011 para o distrito, o “progressivo e sustentado” decréscimo que se vem registando desde 2005.
Sublinhando que o distrito de Santarém é o sétimo mais populoso do país, lamentam que seja o nono que menos recebe de PIDDAC, passando de um investimento de 38 euros per capita em 2010 para 27 euros em 2011.
Com 454 527 habitantes, o distrito tem inscrita uma verba de 12,4 milhões de euros em PIDDAC para 2011, uma redução de 28,1 por cento em relação a 2010 (17,2 milhões de euros), ano em que a quebra em relação a 2009 (62,5 milhões) já havia sido de 72,4 por cento.
Os deputados social-democratas realçam o facto de oito municípios dos 21 do distrito não verem inscrita qualquer verba, sublinhando que esta situação se vem verificando há seis anos para os concelhos de Almeirim e Coruche, há cinco para Constância e Mação e há quatro para o Sardoal.
Nove municípios recebem menos de cinco euros por cidadão, sendo que esse valor é de 1,1 euro em Ourém, o segundo concelho mais populoso do distrito, afirmam.
“É um PIDDAC que nos envergonha”, afirmam, acusando ainda o Governo de “falta de transparência” ao não identificar os projectos da responsabilidade dos Ministérios das Obras Públicas e da Saúde.
Criticam ainda a ausência de qualquer projecto proposto pela Segurança Social para o distrito e de projectos que haviam sido prometidos a quatro municípios da Lezíria no âmbito das contrapartidas pela não construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota.
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