terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sociedade

Autarcas de Constância e Vila Nova da Barquinha dizem que Ministério das Obras Públicas vai lançar concurso público urgente para reabilitação da Ponte sobre o Tejo
O Ministério das Obras Públicas vai lançar um concurso público urgente com vista à reabilitação imediata da ponte rodoviária sobre o Tejo, que liga os municípios de Constância e Vila Nova da Barquinha, disseram à Lusa os respectivos autarcas.
Encerrada ao tráfego desde Julho último por motivos de segurança, a suspensão da travessia no tabuleiro rodoviário da ponte dividiu o concelho de Constância ao meio, com os cerca de 3700 habitantes separados pelo rio e a serem obrigados, para o atravessar, a fazer dezenas de quilómetros pelas pontes mais próximas, em Chamusca ou Abrantes, ou utilizar um pequeno barco municipal.
Em declarações à agência Lusa, após uma reunião que decorreu ao fim da tarde desta segunda-feira entre o próprio ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, e os autarcas, estes anunciaram ter ficado “estabelecido em definitivo” o modelo de reforço e requalificação da travessia através de um investimento orçado em cerca de 1,8 milhões de euros.
Desse montante, 275 mil euros caberão em responsabilidade às autarquias de Constância e Vila Nova da Barquinha e 1,5 milhões de euros ao Estado.
Segundo disseram Máximo Ferreira e Miguel Pombeiro, presidentes das câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha, respectivamente, o ministério “vai lançar um concurso público urgente para adjudicação da obra”, processo que estimam que vai demorar “cerca de um mês e meio, até final do ano”.
Segundo os responsáveis municipais, os trabalhos “deverão começar em Janeiro de 2011 e prolongar-se por um período previsível de um mês”, tendo acrescentado que a ponte deverá reabrir ao tráfego, “embora de forma condicionada”, durante o mês de Fevereiro.
“Com esta solução”, disseram, “a ponte vai reabrir dentro de três meses mas nunca mais permitirá a passagem a veículos pesados, uma vez que não suporta outra solução”.
“Foi o acordo possível, mas efectivamente vai limitar ali a circulação a veículos até 3500 quilos, a viaturas de transporte escolar e, pontualmente, permitirá a passagem a outro tipo de veículos, como de socorro, ou outros”, observaram.
------------------------------------------------------------------------------------