quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eventos


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Ministro dos Negócios Estrangeiros esteve em Torres Novas na abertura do Seminário sobre Cooperação Lusófona

O seminário «Cooperação lusófona e desenvolvimento rural», que esta a decorrer em Torres Novas até dia 19 de Novembro, no âmbito dos III Encontros da Lusofonia, contou esta terça-feira, dia 16, no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
A primeira intervenção coube ao presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, António Rodrigues, que afirmou, «hoje é um dia importante e diferente, porque acolhemos em Torres Novas homens e mulheres de todo o mundo lusófono», destacando três elementos que justificam a organização do evento, «o primeiro a geminação de excelência que temos com a Ribeira Grande, em Cabo Verde, desenvolvida sobretudo ao nível da educação e da protecção civil. A segunda razão de ser do nosso espírito lusófono é a cooperação com Manatuto e em terceiro lugar, o padrão henriquino que temos em Torres Novas e que existe um pouco por todo o mundo (Díli, Pangim, Maputo, Água Grande, Cidade da Praia, Cacheu, Farim e Porto Gole», salientou o edil.
O presidente torrejano sublinhou ainda, «O futuro de Portugal passa muito pela lusofonia. É uma das tábuas de salvação social, e até económica de Portugal».
O presidente da ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, Pedro Ferreira, destacou: «Em boa hora surgiu esta oportunidade de parceria entre o Município de Torres Novas e a ADIRN. Ao aproveitarmos uma iniciativa já prevista pelo município de Torres Novas para um encontro de lusofonia, entendemos realizar, fruto de uma candidatura ao Programa Prorede Rural Nacional, este seminário».
Luís Amado, diz que aceitou o convite para vir até Torres Novas com muita satisfação, «este é um exemplo do que se faz e pode ser feito com criatividade, imaginação, com recursos a meios de financiamento comunitários, para honrar os objectivos de promoção das relações de Portugal com os países da lusofonia», afirmou.
«A história de Portugal está muito representada neste seminário. Temos dois vizinhos: Espanha e o mar. E ter o mar como vizinho quer dizer que temos dois vizinhos: Espanha e o mundo. O nosso instinto foi sempre ir para o mundo, para a descoberta. Foi assim que iniciámos o ciclo da globalização. É lamentável que não valorizemos a nossa história. Precisamos, mais do que nunca, desse capital que é o legado da nossa história e da nossa relação com o mundo», declarou o governante.
Referindo-se ao império português, o Ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou: «Não terminámos em glória mas deixámos uma experiência de glória, sendo capazes de restituir relações com todos os países que colonizámos».
O seminário prossegue hoje, onde serão abordadas experiências de cooperação lusófona e de desenvolvimento, nomeadamente através dos casos de sucesso da Câmara Municipal de Torres Novas e da ADIRN.
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