segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cultura


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Casa do Administrador em Ourém acolheu iniciativa “Acontece no Museu

A Casa do Administrador recebeu este sábado mais uma edição do “Acontece no Museu, desta feita dedicado à Implantação da República e a Artur Oliveira Santos, contando para isso com as intervenções de José Manuel Poças das Neves e de Sérgio Ribeiro.
José Manuel Alho, vice-presidente da Câmara Municipal de Ourém, deu os parabéns à equipa liderada por Ana Saraiva, chefe da Divisão de Acção Cultural do município, pelo “programa interessante e diversificado que tem levado a cabo”, agradecendo também o contributo dos dois oradores participantes.
Com uma apresentação subordinada ao tema “Vila Nova de Ourém e a Implantação da República”, Poças das Neves centrou o seu discurso numa caracterização do concelho de Ourém nos finais do séc. XIX, início do século XX, abordando algumas personagens políticas desta época, culminando com Artur Oliveira Santos e a sua ligação ao fenómeno religioso de Fátima.
Sérgio Ribeiro proporcionou aos presentes a oportunidade de assistir a um “testemunho pessoal”, pois conviveu com o antigo administrador do concelho, “podendo falar dele como poucos nesta sala”. Comparando com outras figuras nacionais e internacionais que já teve oportunidade de conhecer, Sérgio Ribeiro não tem dúvidas de que, “se tivesse que escolher uma, seria Artur Oliveira Santos”.
Isabel Oliveira Santos, neta da figura ouriense, agradeceu “a iniciativa da Câmara”, e “as palavras que se disseram aqui sobre o meu avô”, sublinhando que “o meu pai Henrique Oliveira Santos, que lutou toda a vida para reabilitar o seu nome, ficaria muito orgulhoso com tudo o que estão a fazer pelo meu avô”, realçou.
A terminar a sessão, Deolinda Simões, presidente da Assembleia Municipal, reforçou a importância desta sessão, porque “permitiu conhecer melhor o oureense que tão maltratado tem sido”, concluindo que, “com a investigação de Poças das Neves, a familiaridade de Sérgio Ribeiro e os testemunhos dos próprios familiares, levamos connosco uma verdade mais segura”.
No final da sessão, Isabel Oliveira Santos ofereceu dois quadros à autarquia, um retrato dos avós e um quadro pintado que descreve uma cena em que os pastorinhos jantaram na casa do administrador, em Ourém, e que “assume um papel muito importante nos acontecimentos de 1917”.
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