Autarquias, escolas e hospitais foram os sectores que registaram maiores taxas de adesão à Greve Geral no distrito de Santarém
O coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Santarém, Valdemar Henriques, afirmou hoje à agência Lusa que a adesão à greve se fez sentir sobretudo nas autarquias e nos serviços públicos, como as escolas e hospitais.
Segundo o sindicalista, as autarquias de Coruche (PS), Alpiarça (CDU), Benavente (CDU) e Rio Maior (PSD) foram aquelas onde se registou uma maior adesão dos funcionários públicos, havendo serviços municipais que não chegaram sequer a funcionar durante todo o dia.
No que respeita às empresas privadas, a CGTP apontou uma maior adesão nalgumas fábricas de multinacionais, como a Mitsubishi, no Tramagal (Abrantes), que teve a produção quase parada, a João de Deus&Filhos (Benavente), com uma adesão a rondar os 80 a 90 por cento, e ainda a Robert Bosch (Abrantes), onde a adesão terá também sido “muito elevada”, segundo os sindicatos.
Na educação, a CGTP referiu que a creche da freguesia do Couço (Coruche) ficou encerrada e que várias escolas do 2º e 3º ciclos de ensino e ensino secundário registaram a adesão de vários professores e funcionários administrativos.
De acordo com a Lusa, na área da saúde, os sindicatos falam de uma adesão de quase 100 por cento dos enfermeiros do Hospital de Torres Novas e de “serviços mínimos” no Hospital Distrital de Santarém.
Segundo o administrador do Hospital de Santarém, José Josué, a greve geral obrigou ao reagendamento de algumas consultas e operações cirúrgicas.
“Como se tratava de uma greve já há muito programada, nós organizámo-nos de forma a cumprir os serviços mínimos, sobretudo nas urgências que estão a funcionar em pleno”, acrescentou o administrador
José Josué disse à agência Lusa que a adesão à greve foi maior entre os enfermeiros e auxiliares de ação médica, tendo havido também alguns clínicos que não compareceram ao serviço.
“O bloco operatório e as consultas externas foram bastantes afectadas”, sublinhou o administrador hospitalar.
Na área dos transportes, a Rodoviária do Tejo, que opera no distrito de Santarém e nalguns concelhos do distrito de Leiria, registou hoje uma adesão de 24 por cento à greve geral.
Segundo fonte da direcção financeira da empresa, o centro operacional de Torres Novas – que inclui os concelhos de Torres Novas, Abrantes e Chamusca – foi onde se registou a maior adesão à greve (cerca de 70 por cento), com 75 funcionários a não comparecerem hoje ao serviço, num universo de 107 trabalhadores.
A adesão obrigou a Rodoviária do Tejo a cancelar algumas carreiras interurbanas e urbanas, mantendo os serviços dos expressos e os serviços ocasionais (alugueres).
Na direcção operacional de Santarém -que inclui os concelhos de Santarém, Almeirim, Rio Maior e Alcoentre – registou uma adesão de 29 por cento.
Segundo Orlando Ferreira, administrador executivo da empresa, no concelho de Santarém “houve várias carreiras urbanas a circular quase sem passageiros” e “os primeiros serviços de expressos para Lisboa saíram da estação com dois ou três passageiros”.
Segundo a Lusa, o administrador da Rodoviária do Tejo frisou ainda a adesão a esta greve geral foi inferior à registada quando acontecem greves dos trabalhadores da empresa “por motivos laborais relacionados com as suas condições de trabalho”.
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O coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Santarém, Valdemar Henriques, afirmou hoje à agência Lusa que a adesão à greve se fez sentir sobretudo nas autarquias e nos serviços públicos, como as escolas e hospitais.
Segundo o sindicalista, as autarquias de Coruche (PS), Alpiarça (CDU), Benavente (CDU) e Rio Maior (PSD) foram aquelas onde se registou uma maior adesão dos funcionários públicos, havendo serviços municipais que não chegaram sequer a funcionar durante todo o dia.
No que respeita às empresas privadas, a CGTP apontou uma maior adesão nalgumas fábricas de multinacionais, como a Mitsubishi, no Tramagal (Abrantes), que teve a produção quase parada, a João de Deus&Filhos (Benavente), com uma adesão a rondar os 80 a 90 por cento, e ainda a Robert Bosch (Abrantes), onde a adesão terá também sido “muito elevada”, segundo os sindicatos.
Na educação, a CGTP referiu que a creche da freguesia do Couço (Coruche) ficou encerrada e que várias escolas do 2º e 3º ciclos de ensino e ensino secundário registaram a adesão de vários professores e funcionários administrativos.
De acordo com a Lusa, na área da saúde, os sindicatos falam de uma adesão de quase 100 por cento dos enfermeiros do Hospital de Torres Novas e de “serviços mínimos” no Hospital Distrital de Santarém.
Segundo o administrador do Hospital de Santarém, José Josué, a greve geral obrigou ao reagendamento de algumas consultas e operações cirúrgicas.
“Como se tratava de uma greve já há muito programada, nós organizámo-nos de forma a cumprir os serviços mínimos, sobretudo nas urgências que estão a funcionar em pleno”, acrescentou o administrador
José Josué disse à agência Lusa que a adesão à greve foi maior entre os enfermeiros e auxiliares de ação médica, tendo havido também alguns clínicos que não compareceram ao serviço.
“O bloco operatório e as consultas externas foram bastantes afectadas”, sublinhou o administrador hospitalar.
Na área dos transportes, a Rodoviária do Tejo, que opera no distrito de Santarém e nalguns concelhos do distrito de Leiria, registou hoje uma adesão de 24 por cento à greve geral.
Segundo fonte da direcção financeira da empresa, o centro operacional de Torres Novas – que inclui os concelhos de Torres Novas, Abrantes e Chamusca – foi onde se registou a maior adesão à greve (cerca de 70 por cento), com 75 funcionários a não comparecerem hoje ao serviço, num universo de 107 trabalhadores.
A adesão obrigou a Rodoviária do Tejo a cancelar algumas carreiras interurbanas e urbanas, mantendo os serviços dos expressos e os serviços ocasionais (alugueres).
Na direcção operacional de Santarém -que inclui os concelhos de Santarém, Almeirim, Rio Maior e Alcoentre – registou uma adesão de 29 por cento.
Segundo Orlando Ferreira, administrador executivo da empresa, no concelho de Santarém “houve várias carreiras urbanas a circular quase sem passageiros” e “os primeiros serviços de expressos para Lisboa saíram da estação com dois ou três passageiros”.
Segundo a Lusa, o administrador da Rodoviária do Tejo frisou ainda a adesão a esta greve geral foi inferior à registada quando acontecem greves dos trabalhadores da empresa “por motivos laborais relacionados com as suas condições de trabalho”.
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