segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Autarquias

Câmara de Ourém recupera edifício dos antigos Paços do Concelho
A Câmara Municipal de Ourém vai recuperar os antigos Paços do Concelho, um investimento orçado em 880 mil euros que no futuro vai acolher os espaços de decisão política do município.
O presidente da autarquia, o socialista Paulo Fonseca, disse hoje à agência Lusa que se trata de um “edifício importante que deve ser preservado”, classificando-o mesmo como “um ex-líbris da arquitectura e da simbologia do concelho”.
Por outro lado, Paulo Fonseca admitiu que os actuais Paços do Concelho, inaugurados em Junho do ano passado, “não têm funcionalidade”, reconhecendo ainda ser necessário dar “dignidade”, por exemplo, ao funcionamento da assembleia municipal, que necessita de um auditório.
De acordo com a câmara, o velho edifício vai acolher, no rés-do-chão, um auditório e um salão nobre que o autarca acredita que será “a sala de visitas do município”.
Já no primeiro andar está prevista a instalação dos gabinetes da presidência, da vereação e dos respectivos espaços de apoio.
No exterior, o projecto contempla a instalação de um elevador para pessoas com mobilidade reduzida, estando igualmente programado um corredor que vai ligar, ao nível do primeiro andar, os velhos e os novos Paços do Concelho.
“Como o antigo edifício está junto dos novos Paços do Concelho promovemos esta ligação que se enquadra arquitectonicamente”, declarou Paulo Fonseca, considerando que, embora a obra não seja “uma prioridade da autarquia”, está em vigor o Quadro de Referência Estratégico Nacional e esta “é uma forma de aproveitar eventuais fundos”.
A antiga sede da Câmara de Ourém, para a qual chegou a existir um estudo prévio para a instalação do arquivo histórico municipal, está agora ocupada pelo Agrupamento de Escolas de Ourém, na sequência de obras na escola básica e secundária, pela Universidade Sénior e pelo Lions Clube.
Os novos Paços do Concelho, investimento de 7,5 milhões de euros, foram inaugurados em Junho de 2009 pelo Presidente da República, com o objectivo de concentrar quase todos os serviços municipais que se encontravam dispersos pela cidade.
Então, estava previsto que o edifício, onde iriam trabalhar cerca de 130 pessoas, passasse a albergar todos os serviços municipais, à excepção da biblioteca, arquivo histórico, estaleiros, apoio ao museu e empresas municipais.
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