Câmara de Ourém contra encerramentos de balcões da Segurança Social no concelho
O presidente da Câmara de Ourém criticou hoje o encerramento de dois balcões da Segurança Social no concelho e disponibilizou-se para assegurar o funcionamento destes serviços através de trabalhadores municipais.
“Dizem-me que o encerramento dos balcões de Caxarias e Freixianda é por falta de pessoal. Se é, nós arranjamos pessoal”, disse à agência Lusa o socialista Paulo Fonseca, classificando a decisão da Segurança Social de “absolutamente inaceitável”.
Paulo Fonseca explicou que Caxarias e Freixianda “são duas vilas, não são aldeias, com ambição de crescer e desenvolver-se”, acrescentando que os respectivos balcões “não estavam lá para abrir apenas portas”.
“É um serviço que é necessário e fundamental, e que era muito procurado”, adiantou o autarca, exemplificando que de São Jorge, na Freixianda, no limite do concelho, “são 30 quilómetros até Ourém”.
Para o edil, a situação cria “uma dificuldade imensa à população, sobretudo às pessoas de idade, com dificuldades de acesso”.
Paulo Fonseca considerou ainda que “há uma tentação de alguns decisores de permitir dois países distintos, um que é o litoral e outro que está ao abandono, que é o interior”.
“É contra isto que temos que lutar”, declarou, admitindo, por outro lado, o encerramento de balcões da Segurança Social “numa grande cidade em que há mais balcões”.
“Num caso destes é inaceitável”, reiterou, frisando que os balcões em causa serviam um conjunto de freguesias a norte do concelho.
O encerramento dos serviços levou o executivo municipal a aprovar, por unanimidade, uma proposta de protesto e repúdio pela decisão.
O documento, enviado à ministra do Trabalho e Solidariedade, sustenta que o encerramento dos serviços penaliza as populações “já tanto massacradas pelos custos da interioridade” e que “continuam a ser abandonadas”.
A proposta aponta ainda para “uma gritante falta de técnicos nos serviços da Segurança Social no concelho, a fim de bem poder responder às necessidades e problemas sociais das populações”.
O presidente da Câmara Municipal de Ourém adiantou que após o problema ter sido suscitado foi marcada uma reunião com a ministra, agendada para quinta-feira.
“Eu sei que a senhora ministra está preocupada”, disse Paulo Fonseca, reconhecendo que muitas situações “passam por decisões intermédias”.
A agência Lusa tentou obter durante o dia de terça-feira um esclarecimento sobre o encerramento dos balcões junto da directora distrital de Santarém da Segurança Social, sem sucesso.
O presidente da Câmara de Ourém criticou hoje o encerramento de dois balcões da Segurança Social no concelho e disponibilizou-se para assegurar o funcionamento destes serviços através de trabalhadores municipais.
“Dizem-me que o encerramento dos balcões de Caxarias e Freixianda é por falta de pessoal. Se é, nós arranjamos pessoal”, disse à agência Lusa o socialista Paulo Fonseca, classificando a decisão da Segurança Social de “absolutamente inaceitável”.
Paulo Fonseca explicou que Caxarias e Freixianda “são duas vilas, não são aldeias, com ambição de crescer e desenvolver-se”, acrescentando que os respectivos balcões “não estavam lá para abrir apenas portas”.
“É um serviço que é necessário e fundamental, e que era muito procurado”, adiantou o autarca, exemplificando que de São Jorge, na Freixianda, no limite do concelho, “são 30 quilómetros até Ourém”.
Para o edil, a situação cria “uma dificuldade imensa à população, sobretudo às pessoas de idade, com dificuldades de acesso”.
Paulo Fonseca considerou ainda que “há uma tentação de alguns decisores de permitir dois países distintos, um que é o litoral e outro que está ao abandono, que é o interior”.
“É contra isto que temos que lutar”, declarou, admitindo, por outro lado, o encerramento de balcões da Segurança Social “numa grande cidade em que há mais balcões”.
“Num caso destes é inaceitável”, reiterou, frisando que os balcões em causa serviam um conjunto de freguesias a norte do concelho.
O encerramento dos serviços levou o executivo municipal a aprovar, por unanimidade, uma proposta de protesto e repúdio pela decisão.
O documento, enviado à ministra do Trabalho e Solidariedade, sustenta que o encerramento dos serviços penaliza as populações “já tanto massacradas pelos custos da interioridade” e que “continuam a ser abandonadas”.
A proposta aponta ainda para “uma gritante falta de técnicos nos serviços da Segurança Social no concelho, a fim de bem poder responder às necessidades e problemas sociais das populações”.
O presidente da Câmara Municipal de Ourém adiantou que após o problema ter sido suscitado foi marcada uma reunião com a ministra, agendada para quinta-feira.
“Eu sei que a senhora ministra está preocupada”, disse Paulo Fonseca, reconhecendo que muitas situações “passam por decisões intermédias”.
A agência Lusa tentou obter durante o dia de terça-feira um esclarecimento sobre o encerramento dos balcões junto da directora distrital de Santarém da Segurança Social, sem sucesso.
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