Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação confrontada em Constância sobre encerramento da Ponte sobre o Tejo
A Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação apelou hoje ao diálogo após ter sido confrontada em Santa Margarida, Constância, por cerca de 50 pessoas que exigiam respostas para o encerramento da ponte sobre o Tejo, naquele concelho.
Idália Moniz, que presidia a uma sessão simbólica de início de construção de um lar de idosos, dialogou com os manifestantes e recebeu um documento expositivo da situação “caótica” vivida desde o passado dia 20 de Julho por população e empresários das freguesias de Santa Margarida, em Constância, e de Praia do Ribatejo, em Vila Nova da Barquinha, devido ao encerramento da travessia que faz a ligação entre os dois municípios.
A ponte de duplo tabuleiro, ferroviário e rodoviário, foi encerrada à circulação rodoviária, na sequência de uma inspecção realizada pela Refer, que detectou "riscos de segurança associados à degradação estrutural”, não estando ainda hoje definido o modo de recuperação e a reabertura à normal circulação.
A governante, que utilizou o pequeno barco a motor municipal para se deslocar de Constância à freguesia de Santa Margarida, apesar de ter afirmado ser “ribatejana de sequeiro” e de ter “medo” da água, apelou ao “diálogo e pragmatismo” para resolver a situação.
Eleita pelo círculo eleitoral de Santarém e confrontada com uma questão que afirmou não conhecer “aprofundadamente”, Idália Moniz disse ainda à população presente na cerimónia organizada pela Misericórdia local “acompanhar” as negociações e “acreditar” que “rapidamente vai ser encontrada uma solução” para resolver a questão.
Paulo Teixeira, provedor da Misericórdia de Constância, disse à agência Lusa que a situação, “a arrastar-se no tempo”, tornar-se-á “insustentável” para a instituição que dirige, devido às despesas acrescidas no serviço de atendimento domiciliário.
“Com a ponte a funcionar demorávamos 10 minutos a chegar à freguesia de Santa Margarida, agora, dando a volta por Abrantes, demoramos 50 minutos em cada viagem, com tudo o que isso significa mensalmente em despesas acrescidas de combustível”, afirmou.
“É uma situação insustentável e que provoca revolta, uma vez que atravessar a ponte era um direito adquirido destas comunidades. Agora divide-nos e transtorna em muito o quotidiano das pessoas, empresas e instituições”, acrescentou.
A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância assinalou hoje o início da construção do novo lar de idosos, um equipamento orçado em 1,7 milhões de euros, com capacidade para 40 utentes e que vai criar 17 novos postos de trabalho.
Com data prevista de conclusão para finais de 2012, o equipamento é financiado por fundos comunitários em 60 por cento, no âmbito do Plano Operacional do Potencial Humano (POPH).
A Câmara Municipal de Constância, que cedeu o terreno e assumiu a comparticipação dos projectos, irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento.
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A Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação apelou hoje ao diálogo após ter sido confrontada em Santa Margarida, Constância, por cerca de 50 pessoas que exigiam respostas para o encerramento da ponte sobre o Tejo, naquele concelho.
Idália Moniz, que presidia a uma sessão simbólica de início de construção de um lar de idosos, dialogou com os manifestantes e recebeu um documento expositivo da situação “caótica” vivida desde o passado dia 20 de Julho por população e empresários das freguesias de Santa Margarida, em Constância, e de Praia do Ribatejo, em Vila Nova da Barquinha, devido ao encerramento da travessia que faz a ligação entre os dois municípios.
A ponte de duplo tabuleiro, ferroviário e rodoviário, foi encerrada à circulação rodoviária, na sequência de uma inspecção realizada pela Refer, que detectou "riscos de segurança associados à degradação estrutural”, não estando ainda hoje definido o modo de recuperação e a reabertura à normal circulação.
A governante, que utilizou o pequeno barco a motor municipal para se deslocar de Constância à freguesia de Santa Margarida, apesar de ter afirmado ser “ribatejana de sequeiro” e de ter “medo” da água, apelou ao “diálogo e pragmatismo” para resolver a situação.
Eleita pelo círculo eleitoral de Santarém e confrontada com uma questão que afirmou não conhecer “aprofundadamente”, Idália Moniz disse ainda à população presente na cerimónia organizada pela Misericórdia local “acompanhar” as negociações e “acreditar” que “rapidamente vai ser encontrada uma solução” para resolver a questão.
Paulo Teixeira, provedor da Misericórdia de Constância, disse à agência Lusa que a situação, “a arrastar-se no tempo”, tornar-se-á “insustentável” para a instituição que dirige, devido às despesas acrescidas no serviço de atendimento domiciliário.
“Com a ponte a funcionar demorávamos 10 minutos a chegar à freguesia de Santa Margarida, agora, dando a volta por Abrantes, demoramos 50 minutos em cada viagem, com tudo o que isso significa mensalmente em despesas acrescidas de combustível”, afirmou.
“É uma situação insustentável e que provoca revolta, uma vez que atravessar a ponte era um direito adquirido destas comunidades. Agora divide-nos e transtorna em muito o quotidiano das pessoas, empresas e instituições”, acrescentou.
A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância assinalou hoje o início da construção do novo lar de idosos, um equipamento orçado em 1,7 milhões de euros, com capacidade para 40 utentes e que vai criar 17 novos postos de trabalho.
Com data prevista de conclusão para finais de 2012, o equipamento é financiado por fundos comunitários em 60 por cento, no âmbito do Plano Operacional do Potencial Humano (POPH).
A Câmara Municipal de Constância, que cedeu o terreno e assumiu a comparticipação dos projectos, irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento.
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