Junta de Freguesia de Almoster negoceia dívida com instituição bancária para evitar acção de penhora
A Junta de Freguesia de Almoster, Santarém, está a negociar com uma instituição bancária uma dívida de 69 000 euros herdada do anterior executivo, para evitar a execução da penhora que deu entrada em junho em tribunal, no Porto.
João Neves, presidente da Junta de Almoster (PSD), disse hoje à agência Lusa que, perante a citação da acção executiva, que visa a penhora dos bens da autarquia, foram iniciadas negociações com a instituição bancária.
O BNP Paribas assumiu a massa falida da construtora João Salvador, da qual consta a dívida da junta de freguesia de Almoster pela realização de duas obras, uma para requalificação da praça que se situa no centro da localidade, no valor de 34 000 euros, e outra, realizada em simultâneo, de saneamento básico (22 000 euros), acrescidas de juros.
João Neves disse à Lusa que a verba respeitante à obra no largo foi transferida pela Câmara Municipal de Santarém para a freguesia em Dezembro de 2008, mas o valor não foi saldado, tendo o anterior executivo, de maioria CDU, dado outro uso ao dinheiro.
O autarca espera que a empresa Águas de Santarém, que gere agora os sistemas de abastecimento de água e de saneamento do concelho, possa em breve proceder ao pagamento relativo à obra de saneamento, permitindo alguma margem de manobra à freguesia.
Segundo disse, depois de tomar posse, na sequência das eleições autárquicas de 2009, o novo executivo encontrou uma dívida na ordem dos 90 000 euros, havendo perto de 40 000 euros a receber de acertos.
A Assembleia de Freguesia ainda aprovou, em Dezembro, a contracção de um empréstimo, mas a instituição bancária não o concedeu devido à taxa de endividamento da freguesia, disse.
Com uma transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro da ordem dos 50 000 euros anuais, a junta vai tentar conseguir um pagamento faseado da dívida ao BNP Paribas.
Por outro lado, procura ir pagando as pequenas dívidas, “porque mesmo essas já ameaçam avançar para contencioso”, disse João Neves, sublinhando que a preocupação tem sido também assegurar o pagamento dos vencimentos dos funcionários.
Perante a situação encontrada, muitos dos projectos do executivo – incluindo as candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Regional – têm que ser adiados, afirmou.
Ao mesmo tempo que procura renegociar as dívidas, a junta de freguesia de Almoster tenta aumentar receitas e baixar custos, nomeadamente encontrando na população um aliado para a resolução de problemas da freguesia, disse.
“Estamos a recorrer ao trabalho voluntário”, disse, referindo que, no próximo dia 14, a população vai colaborar na reparação dos muros do cemitério, tendo a junta recebido já ofertas de areia, cimento e mão-de-obra.
Segundo disse, quando foi pedida ajuda para caiar os muros apareceram mais de 30 pessoas e uma delas disponibilizou-se para pagar a cal, numa postura que se verificou igualmente na intervenção no “campo da bola”.
João Neves confessou que ficou surpreendido e se sente estimulado por este “espírito de pertença”, que, afirmou, despertou na iniciativa Limpar Portugal, que envolveu na freguesia mais de 200 pessoas.
A Junta de Freguesia de Almoster, Santarém, está a negociar com uma instituição bancária uma dívida de 69 000 euros herdada do anterior executivo, para evitar a execução da penhora que deu entrada em junho em tribunal, no Porto.
João Neves, presidente da Junta de Almoster (PSD), disse hoje à agência Lusa que, perante a citação da acção executiva, que visa a penhora dos bens da autarquia, foram iniciadas negociações com a instituição bancária.
O BNP Paribas assumiu a massa falida da construtora João Salvador, da qual consta a dívida da junta de freguesia de Almoster pela realização de duas obras, uma para requalificação da praça que se situa no centro da localidade, no valor de 34 000 euros, e outra, realizada em simultâneo, de saneamento básico (22 000 euros), acrescidas de juros.
João Neves disse à Lusa que a verba respeitante à obra no largo foi transferida pela Câmara Municipal de Santarém para a freguesia em Dezembro de 2008, mas o valor não foi saldado, tendo o anterior executivo, de maioria CDU, dado outro uso ao dinheiro.
O autarca espera que a empresa Águas de Santarém, que gere agora os sistemas de abastecimento de água e de saneamento do concelho, possa em breve proceder ao pagamento relativo à obra de saneamento, permitindo alguma margem de manobra à freguesia.
Segundo disse, depois de tomar posse, na sequência das eleições autárquicas de 2009, o novo executivo encontrou uma dívida na ordem dos 90 000 euros, havendo perto de 40 000 euros a receber de acertos.
A Assembleia de Freguesia ainda aprovou, em Dezembro, a contracção de um empréstimo, mas a instituição bancária não o concedeu devido à taxa de endividamento da freguesia, disse.
Com uma transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro da ordem dos 50 000 euros anuais, a junta vai tentar conseguir um pagamento faseado da dívida ao BNP Paribas.
Por outro lado, procura ir pagando as pequenas dívidas, “porque mesmo essas já ameaçam avançar para contencioso”, disse João Neves, sublinhando que a preocupação tem sido também assegurar o pagamento dos vencimentos dos funcionários.
Perante a situação encontrada, muitos dos projectos do executivo – incluindo as candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Regional – têm que ser adiados, afirmou.
Ao mesmo tempo que procura renegociar as dívidas, a junta de freguesia de Almoster tenta aumentar receitas e baixar custos, nomeadamente encontrando na população um aliado para a resolução de problemas da freguesia, disse.
“Estamos a recorrer ao trabalho voluntário”, disse, referindo que, no próximo dia 14, a população vai colaborar na reparação dos muros do cemitério, tendo a junta recebido já ofertas de areia, cimento e mão-de-obra.
Segundo disse, quando foi pedida ajuda para caiar os muros apareceram mais de 30 pessoas e uma delas disponibilizou-se para pagar a cal, numa postura que se verificou igualmente na intervenção no “campo da bola”.
João Neves confessou que ficou surpreendido e se sente estimulado por este “espírito de pertença”, que, afirmou, despertou na iniciativa Limpar Portugal, que envolveu na freguesia mais de 200 pessoas.
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