Bispos reúnem-se em Fátima onde consta nos temas agendados a próxima visita do Papa e a eutanásia
Os bispos portugueses, que se reúnem esta semana em Fátima, vão ficar a conhecer o esboço do programa da visita do Papa Bento XVI a Portugal em Maio do próximo ano.
A primeira visita de Bento XVI a Portugal é um dos temas agendados para a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que começa esta segunda-feira.
O porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, afirmou à Agência Lusa que na última semana estiveram em Portugal o responsável pelas viagens do Papa, o chefe de protocolo do Vaticano e um elemento da transportadora aérea italiana, Alitalia, para prepararem a visita de Bento XVI, tendo reunido com entidades civis e religiosas.
“Esse grupo, que veio de Roma, visitou os lugares, falou com as pessoas e um esboço desse programa será apresentado à CEP para conhecimento e sugestões”, explicou.
Segundo Manuel Morujão, o programa vai “depois ao Vaticano para aprovação final”.
O porta-voz da CEP disse que a visita deverá ser de três dias, no primeiro dos quais - 11 de Maio - o Papa deverá permanecer em Lisboa, assim como durante uma parte do dia 12, realçando, contudo, que Bento XVI vem “como peregrino de Fátima”.
Além daquele tema, os bispos irão debruçar-se sobre o tema da eutanásia, deixando de fora o casamento homossexual, disse ainda à Lusa o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão.
“A CEP já se declarou sobre esse assunto [casamento homossexual] no passado mês de Fevereiro”, afirmou Manuel Morujão, adiantando que esta é uma matéria que “está clara e, em princípio, não há nada para acrescentar”.
Em Fevereiro, a CEP publicou uma nota pastoral onde considera que a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.
No documento “Em favor do verdadeiro casamento”, os bispos afirmam que equiparar as uniões homossexuais ao casamento entre um homem e uma mulher está longe de contribuir para o “progresso e unidade” da sociedade e manifesta “uma concepção desfocada dos valores que se encontram na base” do seu modo de viver.
“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, lê-se na nota pastoral.
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Os bispos portugueses, que se reúnem esta semana em Fátima, vão ficar a conhecer o esboço do programa da visita do Papa Bento XVI a Portugal em Maio do próximo ano.
A primeira visita de Bento XVI a Portugal é um dos temas agendados para a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que começa esta segunda-feira.
O porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, afirmou à Agência Lusa que na última semana estiveram em Portugal o responsável pelas viagens do Papa, o chefe de protocolo do Vaticano e um elemento da transportadora aérea italiana, Alitalia, para prepararem a visita de Bento XVI, tendo reunido com entidades civis e religiosas.
“Esse grupo, que veio de Roma, visitou os lugares, falou com as pessoas e um esboço desse programa será apresentado à CEP para conhecimento e sugestões”, explicou.
Segundo Manuel Morujão, o programa vai “depois ao Vaticano para aprovação final”.
O porta-voz da CEP disse que a visita deverá ser de três dias, no primeiro dos quais - 11 de Maio - o Papa deverá permanecer em Lisboa, assim como durante uma parte do dia 12, realçando, contudo, que Bento XVI vem “como peregrino de Fátima”.
Além daquele tema, os bispos irão debruçar-se sobre o tema da eutanásia, deixando de fora o casamento homossexual, disse ainda à Lusa o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão.
“A CEP já se declarou sobre esse assunto [casamento homossexual] no passado mês de Fevereiro”, afirmou Manuel Morujão, adiantando que esta é uma matéria que “está clara e, em princípio, não há nada para acrescentar”.
Em Fevereiro, a CEP publicou uma nota pastoral onde considera que a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.
No documento “Em favor do verdadeiro casamento”, os bispos afirmam que equiparar as uniões homossexuais ao casamento entre um homem e uma mulher está longe de contribuir para o “progresso e unidade” da sociedade e manifesta “uma concepção desfocada dos valores que se encontram na base” do seu modo de viver.
“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, lê-se na nota pastoral.
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