Imagem:A.Anacleto
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CUSMT, diz que o sector da saúde vai continuar a ser motivo de luta social e política
"Enquanto existirem populações sem ter as necessidades básicas de cuidados de saúde, o sector da saúde, vai continuar a ser um terreno para a luta social e política", diz a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, em conferência de imprensa.
Aquela comissão adianta, "não foi ainda resolvido o problema da falta de médicos de família em vários concelhos. Cada vez mais surgem queixas de utentes sobre o agravamento das condições de acesso a cuidados de saúde. Faltam médicos e enfermeiros e inclusive falta de condições em infra-estruturas, como é o caso do Entroncamento. Foram retirados na prática, os cuidados de saúde de proximidade a milhares de utentes", refere a Comissão de Utentes, apontando os exemplos "dos concelhos de Ourém, Torres Novas, Entroncamento, Constância e Abrantes". "Há grande preocupação, com a situação que se vive em vários Centros de Saúde da região, que podem inclusivamente, agravar-se se se verificarem elevados surtos gripais.
É necessário instalar o Conselho Consultivo Do Centro Hospitalar do Médio Tejo", adianta a CUSMT. "Oriundas de várias fontes chegam informações, as quais esperamos que não sejam verdadeiras", diz a Comissão, "que existe deterioração nas condições financeiras daquele Centro Hospitalar e de possíveis consequências negativas da prestação dos cuidados de saúde às populações".
Disse a CUSMT no encontro com os jornalistas, "devem ser abolidas todas as taxas moderadoras. Como é de conhecimento público, vão ser abolidas a partir de Janeiro, as taxas referentes a internamentos e cirurgias. As restantes deverão ser também abolidas, partindo do princípio de que a saúde é o bem mais precioso do ser humano e considerando-se também, que o impacto das receitas daquelas taxas no orçamento do SNS é insignificante", referiu um elemento da comissão de utentes, no encontro com a comunicação social.
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