sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sociedade

JCP solidária com a luta de estudantes do ensino superior
A Juventude Comunista Portuguesa solidariza-se com a grande luta dos estudantes do Ensino Superior que decorreu dia 17 de Novembro nas ruas de Lisboa, da Cidade Universitária até ao Ministério da Ciência e Ensino Superior, diz uma nota daquela estrutura política.
«Cerca de 4000 estudantes de vários sítios do país, reivindicaram um Ensino Superior Público, Gratuito e de Qualidade, um direito de todos, e que tanto tem sido atacado pelos sucessivos Governos PS, PSD, com ou sem o CDS-PP». Adianta o comunicado emitido, «Nesta acção ficou patente a exigência de mais financiamento para o Ensino Superior, que tem sofrido sucessivos cortes que se reflectem nas condições materiais, humanas e pedagógicas da generalidade das escolas; a exigência de um ensino gratuito, sem propinas, que têm tido brutais aumentos ao longo dos anos; a exigência da retirada de Portugal do Processo de Bolonha, que tem elitizado cada vez mais o ensino, com o valor exorbitante das propinas de um 2º ciclo que é necessário para a formação completa dos estudantes; a exigência de mais e melhor Acção Social Escolar, que tem sofrido brutais ataques e demonstra-se insuficiente para as necessidades dos estudantes, pretendendo o Governo PS que seja substituída por empréstimos; uma gestão democrática das instituições, que foi posta em causa por parte do anterior e actual governo PS, com a implementação do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que retira estudantes dos órgãos de gestão e insere representantes de grupos económicos a ingerir na vida das escolas, abrindo cada vez mais espaço à privatização do Ensino».
A JCP apela para que «os estudantes continuem a luta por um Ensino Público, Gratuito e de Qualidade para todos, sem propinas Bolonha e RJIES, estando junto dos estudantes nesta luta, como sempre esteve, quer nas ruas, que na sua intervenção institucional. Só a luta é o caminho para derrotar estas políticas que tanto tem prejudicado os estudantes», conclui o comunicado enviado pela DORSA - Santarém.
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