Nersant deseja alargar projecto de sensibilização das crianças para empreendedorismo
A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) quer alargar o projecto de sensibilização das crianças para o empreendedorismo a 15 escolas do distrito, estando em negociações com várias autarquias.
Pedro Félix, director do Departamento de Apoio Técnico e Desenvolvimento Regional da Nersant, disse hoje à agência Lusa que, depois de um primeiro ano de experiência em três turmas do quarto ano de escolaridade, o projecto "EmpCriança" vai este ano lectivo ser alargado a 15 escolas, tendo cinco delas (dos concelhos da Chamusca, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere) formalizado já a adesão.
Considerando "muito positiva" a experiência piloto desenvolvida em 10 sessões no último ano lectivo em escolas de Almeirim, Cartaxo e Chamusca, Pedro Félix adiantou que nesta segunda fase o projecto vai ser desenvolvido na sua plenitude (25 sessões), incluindo visitas a empresas.
O projecto, que desafia as crianças de nove anos a pensarem num produto para "venderem" na sua região, passando por todo o processo de delineação da empresa, decorre nas aulas de Apoio ao Estudo, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular.
Ao contrário do que aconteceu na fase piloto, vão ser os professores das turmas, com o apoio da equipa, a aplicarem o projecto, para reforçar a ligação aos conteúdos curriculares deste nível de ensino, afirmou.
A receptividade dos professores ao projecto e o envolvimento das autarquias são aspectos realçados por Pedro Félix, que sublinhou a "enorme adesão" das crianças, que apresentaram ideias "variadíssimas", como uma empresa para construir casas de habitação social, outra para aproveitamento de areias (ambas na Chamusca), outra ainda para fabrico de plasmas ou ainda uma para exploração de diamantes.
"As crianças identificaram claramente o que queriam vender, a quem, o que precisavam para produzir, como divulgar, pensaram um logótipo", disse, sublinhando que na edição que vai decorrer no presente ano lectivo a actividade vai terminar com um "fórum" para apresentação dos trabalhos que procurará envolver toda a comunidade.
O EmpCriança foi objecto de um protocolo assinado em 2008 com o Ministério da Educação e conta com financiamento de 23 empresas da região, cabendo às autarquias negociar a adesão das escolas.
Os materiais pedagógicos para o projecto - um vídeo de introdução à temática do empreendedorismo, um "powerpoint" interactivo, um jogo da glória e uma banda desenhada - foram desenvolvidos pela Escola Superior de Educação de Santarém.
Desde 2005, a Nersant tem em curso um outro projecto que visa incentivar os jovens para a actividade empresarial, direccionado para o ensino secundário, o "EmpEscola", que decorre em 16 escolas do distrito.
Desse projecto, que passa por todo o processo de constituição de uma empresa, surgiu no último ano lectivo um produto que a Nersant está a ajudar a patentear com vista a uma eventual comercialização - um objecto que reúne todos os produtos de cosmética, desenvolvido por alunos da Escola Secundária Maria Lamas, de Torres Novas, disse.
A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) quer alargar o projecto de sensibilização das crianças para o empreendedorismo a 15 escolas do distrito, estando em negociações com várias autarquias.
Pedro Félix, director do Departamento de Apoio Técnico e Desenvolvimento Regional da Nersant, disse hoje à agência Lusa que, depois de um primeiro ano de experiência em três turmas do quarto ano de escolaridade, o projecto "EmpCriança" vai este ano lectivo ser alargado a 15 escolas, tendo cinco delas (dos concelhos da Chamusca, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere) formalizado já a adesão.
Considerando "muito positiva" a experiência piloto desenvolvida em 10 sessões no último ano lectivo em escolas de Almeirim, Cartaxo e Chamusca, Pedro Félix adiantou que nesta segunda fase o projecto vai ser desenvolvido na sua plenitude (25 sessões), incluindo visitas a empresas.
O projecto, que desafia as crianças de nove anos a pensarem num produto para "venderem" na sua região, passando por todo o processo de delineação da empresa, decorre nas aulas de Apoio ao Estudo, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular.
Ao contrário do que aconteceu na fase piloto, vão ser os professores das turmas, com o apoio da equipa, a aplicarem o projecto, para reforçar a ligação aos conteúdos curriculares deste nível de ensino, afirmou.
A receptividade dos professores ao projecto e o envolvimento das autarquias são aspectos realçados por Pedro Félix, que sublinhou a "enorme adesão" das crianças, que apresentaram ideias "variadíssimas", como uma empresa para construir casas de habitação social, outra para aproveitamento de areias (ambas na Chamusca), outra ainda para fabrico de plasmas ou ainda uma para exploração de diamantes.
"As crianças identificaram claramente o que queriam vender, a quem, o que precisavam para produzir, como divulgar, pensaram um logótipo", disse, sublinhando que na edição que vai decorrer no presente ano lectivo a actividade vai terminar com um "fórum" para apresentação dos trabalhos que procurará envolver toda a comunidade.
O EmpCriança foi objecto de um protocolo assinado em 2008 com o Ministério da Educação e conta com financiamento de 23 empresas da região, cabendo às autarquias negociar a adesão das escolas.
Os materiais pedagógicos para o projecto - um vídeo de introdução à temática do empreendedorismo, um "powerpoint" interactivo, um jogo da glória e uma banda desenhada - foram desenvolvidos pela Escola Superior de Educação de Santarém.
Desde 2005, a Nersant tem em curso um outro projecto que visa incentivar os jovens para a actividade empresarial, direccionado para o ensino secundário, o "EmpEscola", que decorre em 16 escolas do distrito.
Desse projecto, que passa por todo o processo de constituição de uma empresa, surgiu no último ano lectivo um produto que a Nersant está a ajudar a patentear com vista a uma eventual comercialização - um objecto que reúne todos os produtos de cosmética, desenvolvido por alunos da Escola Secundária Maria Lamas, de Torres Novas, disse.
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