Primeira reunião pública da Câmara da Golegã demorou meia hora com ausência de público
Com quatro pontos na ordem de trabalhos, a primeira reunião pública da Câmara Municipal da Golegã, formada exclusivamente por eleitos do PS, demorou, quarta-feira, pouco mais de meia hora, numa sala vazia de público.
"Sempre fui da opinião de que quem ganha deve governar e quem perde deve fiscalizar. Nunca pensei viver essa situação. (A ausência da oposição) não me tranquiliza, pelo contrário responsabiliza ainda mais", disse o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez (independente eleito pelo PS) à agência Lusa.
Reconhecendo que as reuniões são mais rápidas, porque as propostas já são conhecidas de todos, Veiga Maltez considera, contudo, que são também "mais eficazes".
Os cinco eleitos - Veiga Maltez, Rui Medinas, António Cardoso, Ana Caixinha e Bruno Medinas - sentam-se em volta da mesa colocada sobre um pequeno estrado em frente à plateia reservada ao público, completamente vazia naquela que é a única reunião mensal pública (as reuniões são quinzenais, sendo a segunda do mês aberta ao público).
A reunião decorre na presença dos chefes das quatro divisões da autarquia - Administração Financeira, Intervenção Social, Obras e Urbanismo e Ambiente -, que são chamados a intervir sempre que há uma dúvida sobre um processo.
"São os pareceres deles que sustentam a decisão política, por isso estão presentes", disse Veiga Maltez.
A estatueta de um cavalo, ex-libris da Golegã, em cima da mesa de trabalho, remete para o que tem sido a aposta de desenvolvimento de um concelho que vive dos sectores primário e terciário.
A candidatura da Golegã para acolher o Centro de Alto Rendimento de Hipismo foi, aliás, um dos temas abordados na reunião, dada a necessidade de alterar o Plano Director Municipal para permitir a construção do equipamento nos sete hectares de terreno recentemente adquiridos pela autarquia para esse fim.
"O Hipos (Centro de Alto Rendimento de Hipismo) vai ser a nossa indústria", disse Veiga Maltez.
Com uma dívida actual a rondar os três milhões de euros, Veiga Maltez sublinhou que a autarquia tem ainda capacidade para o dobro de endividamento, o que permitirá avançar com os investimentos da ordem dos 25 milhões de euros previstos para este mandato, o último de Veiga Maltez (conquistou o município à CDU nas eleições de 1997).
Entre os investimentos a realizar destacou o Hipos, a conclusão do centro escolar da Azinhaga e a aquisição de terrenos para a Zona Industrial.
"Temos a preocupação de gerir o município com grandes vontades mas sem grandes capacidades financeiras", afirmou, sublinhando que a Golegã está agora dotada de todas as infra-estruturas que permitem garantir o bem-estar das populações.
Com quatro pontos na ordem de trabalhos, a primeira reunião pública da Câmara Municipal da Golegã, formada exclusivamente por eleitos do PS, demorou, quarta-feira, pouco mais de meia hora, numa sala vazia de público.
"Sempre fui da opinião de que quem ganha deve governar e quem perde deve fiscalizar. Nunca pensei viver essa situação. (A ausência da oposição) não me tranquiliza, pelo contrário responsabiliza ainda mais", disse o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez (independente eleito pelo PS) à agência Lusa.
Reconhecendo que as reuniões são mais rápidas, porque as propostas já são conhecidas de todos, Veiga Maltez considera, contudo, que são também "mais eficazes".
Os cinco eleitos - Veiga Maltez, Rui Medinas, António Cardoso, Ana Caixinha e Bruno Medinas - sentam-se em volta da mesa colocada sobre um pequeno estrado em frente à plateia reservada ao público, completamente vazia naquela que é a única reunião mensal pública (as reuniões são quinzenais, sendo a segunda do mês aberta ao público).
A reunião decorre na presença dos chefes das quatro divisões da autarquia - Administração Financeira, Intervenção Social, Obras e Urbanismo e Ambiente -, que são chamados a intervir sempre que há uma dúvida sobre um processo.
"São os pareceres deles que sustentam a decisão política, por isso estão presentes", disse Veiga Maltez.
A estatueta de um cavalo, ex-libris da Golegã, em cima da mesa de trabalho, remete para o que tem sido a aposta de desenvolvimento de um concelho que vive dos sectores primário e terciário.
A candidatura da Golegã para acolher o Centro de Alto Rendimento de Hipismo foi, aliás, um dos temas abordados na reunião, dada a necessidade de alterar o Plano Director Municipal para permitir a construção do equipamento nos sete hectares de terreno recentemente adquiridos pela autarquia para esse fim.
"O Hipos (Centro de Alto Rendimento de Hipismo) vai ser a nossa indústria", disse Veiga Maltez.
Com uma dívida actual a rondar os três milhões de euros, Veiga Maltez sublinhou que a autarquia tem ainda capacidade para o dobro de endividamento, o que permitirá avançar com os investimentos da ordem dos 25 milhões de euros previstos para este mandato, o último de Veiga Maltez (conquistou o município à CDU nas eleições de 1997).
Entre os investimentos a realizar destacou o Hipos, a conclusão do centro escolar da Azinhaga e a aquisição de terrenos para a Zona Industrial.
"Temos a preocupação de gerir o município com grandes vontades mas sem grandes capacidades financeiras", afirmou, sublinhando que a Golegã está agora dotada de todas as infra-estruturas que permitem garantir o bem-estar das populações.
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