Responsáveis do proTejo contra transvase aprovado pelo governo espanhol
Os responsáveis do movimento proTejo afirmaram ontem que estão “completamente contra” o transvase especial de 20 hectómetros cúbicos, aprovado pelo Governo espanhol.
O novo transvase, a efectuar através do aqueduto Tajo-Segura, foi ontem aprovado em Espanha como uma medida “urgente” para salvar o parque natural de Tablas de Daimiel, reserva da Biodiversidade e em seca profunda agravada, e onde desde Agosto alastram fogos subterrâneos que comprometem seriamente o seu ecossistema.
Paulo Constantino, porta-voz do proTejo, associação que conta com a adesão de meio milhar de cidadãos e de 21 organizações portuguesas e espanholas, disse à agência Lusa que “recusa liminarmente” a política de transvases espanhola, considerando que “devem ser implementadas alternativas aos transvases baseadas no uso eficiente da água, entre as quais poderá estar a dessalinização, entre outras”.
Segundo afirmou o dirigente associativo, “a consolidar-se a política de transvases do governo espanhol, o Tejo irá ficar com quatro transvases o que terá como consequência uma redução significativa do caudal do Tejo em Portugal, o que seria desastroso se considerarmos o quase inexistente caudal que hoje apresenta”.
“A solução para Las Tablas”, considerou o responsável, “passa por utilizar água da própria bacia do Guadiana para apagar o incêndio subterrâneo e recuperar o Parque Nacional, utilizando as águas dos poços já existentes”.
“Entendemos que o Governo Espanhol deve definir um programa de medidas para conseguir cumprir as directivas de conservação dos rios da União Europeia, o que pressupõe, no caso do Tejo, que não se pode transvazar mais água".
Paulo Constantino afirmou à Lusa que, "da maneira que se encontram as bacias, a realização de tranvases pode produzir prejuízos ambientais e sociais brutais, já que os recursos hídricos estão a diminuir a ritmo acelerado e a procura continua a aumentar pelo que, tanto o Guadiana, como o Tejo e como o Segura, devem contar única e exclusivamente com os seus recursos para funcionar e devem resolver os seus problemas com os recursos de cada uma das suas bacias”.
“Se assim não for, nunca mais se resolverá o problema da água em Espanha nem o problema do parque natural de Las Tablas de Daimiel, sendo que o Governo Português deve exigir que Espanha tome medidas para eliminar os transvases e melhore a qualidade das águas que devolve ao rio”.
O líder do português do movimento proTejo afirmou que, “por este andar, as únicas águas que chegarão a Portugal vindas de Espanha serão as águas residuais, ou seja, os esgotos de 7 milhões de madrilenos que entram no Tejo através do rio Alberche”.
Os responsáveis do movimento proTejo afirmaram ontem que estão “completamente contra” o transvase especial de 20 hectómetros cúbicos, aprovado pelo Governo espanhol.
O novo transvase, a efectuar através do aqueduto Tajo-Segura, foi ontem aprovado em Espanha como uma medida “urgente” para salvar o parque natural de Tablas de Daimiel, reserva da Biodiversidade e em seca profunda agravada, e onde desde Agosto alastram fogos subterrâneos que comprometem seriamente o seu ecossistema.
Paulo Constantino, porta-voz do proTejo, associação que conta com a adesão de meio milhar de cidadãos e de 21 organizações portuguesas e espanholas, disse à agência Lusa que “recusa liminarmente” a política de transvases espanhola, considerando que “devem ser implementadas alternativas aos transvases baseadas no uso eficiente da água, entre as quais poderá estar a dessalinização, entre outras”.
Segundo afirmou o dirigente associativo, “a consolidar-se a política de transvases do governo espanhol, o Tejo irá ficar com quatro transvases o que terá como consequência uma redução significativa do caudal do Tejo em Portugal, o que seria desastroso se considerarmos o quase inexistente caudal que hoje apresenta”.
“A solução para Las Tablas”, considerou o responsável, “passa por utilizar água da própria bacia do Guadiana para apagar o incêndio subterrâneo e recuperar o Parque Nacional, utilizando as águas dos poços já existentes”.
“Entendemos que o Governo Espanhol deve definir um programa de medidas para conseguir cumprir as directivas de conservação dos rios da União Europeia, o que pressupõe, no caso do Tejo, que não se pode transvazar mais água".
Paulo Constantino afirmou à Lusa que, "da maneira que se encontram as bacias, a realização de tranvases pode produzir prejuízos ambientais e sociais brutais, já que os recursos hídricos estão a diminuir a ritmo acelerado e a procura continua a aumentar pelo que, tanto o Guadiana, como o Tejo e como o Segura, devem contar única e exclusivamente com os seus recursos para funcionar e devem resolver os seus problemas com os recursos de cada uma das suas bacias”.
“Se assim não for, nunca mais se resolverá o problema da água em Espanha nem o problema do parque natural de Las Tablas de Daimiel, sendo que o Governo Português deve exigir que Espanha tome medidas para eliminar os transvases e melhore a qualidade das águas que devolve ao rio”.
O líder do português do movimento proTejo afirmou que, “por este andar, as únicas águas que chegarão a Portugal vindas de Espanha serão as águas residuais, ou seja, os esgotos de 7 milhões de madrilenos que entram no Tejo através do rio Alberche”.
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