sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sociedade

Presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo considera introdução de portagens na A23 como “prejudicial mas necessária”
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e da Câmara Municipal de Torres Novas disse hoje à agência Lusa que a introdução de portagens na A23 "é prejudicial mas necessária".
António Rodrigues (PS) disse à Lusa ter "alguma dificuldade" em criticar a medida dadas as circunstâncias que o país vive, sublinhando que o interesse do país tem que ser colocado acima dos interesses partidários.
"Por muito que custe reconhecer, porque é prejudicial, tenho que a aceitar, porque não ficarei confortado em andar em auto-estradas que não estão pagas e eu não as pago e vão as minhas filhas e os meus netos pagar. Se utilizo um bem que me é proveitoso, então tenho que ser eu a suportar essa vantagem e não os meus sucessores", afirmou.
No caso do Médio Tejo, a introdução de portagens "vai afectar algumas cidades de uma forma muito penosa", disse, dando o exemplo de Torres Novas, a primeira a ser "apanhada" depois da saída da A1.
"A tendência das pessoas será não irem pela A23, mas por dentro de Torres Novas", disse, sublinhando o investimento feito nos últimos anos em reabilitação e regeneração urbana.
"Fizemos investimento na lógica do embelezamento e qualidade de vida para quem mora na cidade e agora vamos ser confrontados com centenas de camiões a atravessarem a cidade", afirmou.
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