terça-feira, 11 de outubro de 2011

Autarquias

Deputados da Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovaram moção contra introdução de portagens na A23 e IC3
Os deputados da Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovaram uma moção de repúdio pela introdução de portagens na A23 e no IC3 e apelaram a um recuo governamental para uma medida que consideram discriminatória.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da autarquia, Fernando Freire (PS), afirmou que a população de Atalaia foi "surpreendida" com a introdução de portagens no IC3 (itinerário complementar), entre o nó de Atalaia e Tomar, e assegurou que a comunidade está a sentir-se "altamente discriminada" com a construção de três novos pórticos sem que ninguém saiba quais os critérios de isenções, "se os houver", e porque é que é colocado o primeiro pórtico logo à saída da A23 (autoestrada) para a Atalaia.
"A colocação do primeiro pórtico no IC3, antes da saída para a Atalaia, cria uma discriminação negativa à população e às empresas instaladas no Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha, uma vez que pagam o sublanço Entroncamento/Atalaia e passados 3,5 quilómetros pagam tão só para sair para a Atalaia, sem qualquer outra alternativa", observou.
Entretanto, continuou, "as restantes populações que saem para o sentido sul não o fazem e, inclusivamente, não são oneradas todas as populações situadas até ao sublanço Atalaia/Constância", uma decisão que considerou ser "objectivamente discriminatória".
Segundo o autarca, a criação do primeiro pórtico no IC3, única saída da A23 para a população, "é intolerável, discriminatória e desprovida de qualquer critério de razoabilidade".
Os deputados da assembleia municipal aprovaram por maioria, com uma abstenção de um deputado do PSD, "exigir" ao Governo "a suspensão imediata da medida por ser altamente discriminatória" para a freguesia de Atalaia e para as empresas do centro de negócios.
O autarca disse ainda esperar uma resposta por parte do Ministério das Economia, Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre o que pretende fazer relativamente a esta situação, questionando também se chegou a haver um estudo sobre a matéria em apreço.
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