terça-feira, 11 de outubro de 2011

Saúde

Deputado António Filipe considera os cuidados básicos de saúde no concelho de Ourém numa situação das “mais graves do país”
O deputado do PCP António Filipe considerou hoje que o concelho de Ourém vive uma das situações “mais graves do país” ao nível dos cuidados básicos de saúde.
Durante a manhã de hoje, o deputado comunista reuniu com o presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca (PS), para abordar a questão da falta de médicos no concelho.
"A situação é preocupante em todo o lado, mas Ourém é uma situação limite. Mesmo conhecendo o que se passa no país, a verdade é que posso dizer que neste concelho vive-se uma das situações mais graves", afirmou António Filipe.
O deputado comunista sublinhou que, apesar de Ourém, no distrito de Santarém ser o segundo concelho a nível populacional, "encontra-se muito desprotegido em termos de saúde".
O deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Santarém realçou que Ourém "não possui qualquer unidade hospitalar" e, agora, está confrontado com "o encerramento de várias extensões de saúde".
A Câmara de Ourém, a Assembleia Municipal e as 18 juntas de freguesia do concelho convocaram para a próxima sexta-feira uma vigília para exigirem cuidados básicos de saúde que "são devidos à população".
Paulo Fonseca explicou que a vigília vai servir para contestar “a humilhação a que a população do concelho está a ser sujeita" ao nível dos cuidados primários de saúde.
Entre todos os órgãos autárquicos do concelho ficou acordada a promoção de um abaixo-assinado "para reforçar a indignação colectiva" e a decisão de escrever ao primeiro-ministro "para lhe dar conta do que se está a passar em Ourém".
Já na semana passada, tiveram lugar duas manifestações nas freguesias de Espite e Matas contestando a falta de profissionais de saúde.
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