Arqueólogos reúnem-se em Mação
Com o objectivo de encontrar “rumos comuns de trabalho”, alguns dos “melhores investigadores e arqueólogos ceramistas do país e do mundo” reúnem-se em Mação a partir de hoje e até quarta-feira.
O Museu de Arte Pré-Histórica de Mação é o local de encontro deste seminário internacional, que reúne arqueólogos, antropólogos e artesãos ceramistas de Angola, Brasil, Colômbia, Ilhas Maurícias, Itália, Portugal, Roménia e Senegal, e que “visa encontrar um rumo comum de trabalho” para o Laboratório de Tecnologia Cerâmica, instalado no Museu de Mação.
Segundo disse à agência Lusa Luís Oosterbeek, o director científico do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, esta é “a primeira de uma série de reuniões”, que tem por objectivo “depurar um conjunto de áreas da investigação ceramista, de modo a estruturar o pólo laboratorial e avançar mais depressa em estudos científicos redireccionados”.
O responsável afirmou que o seminário pretende “debater com todos os especialistas as abordagens arqueológicas da cerâmica, com as aproximações da etnografia, da etnoarqueologia, da arqueometria e da arqueologia experimental”, tendo acrescentado que “a ideia é pôr estas pessoas a trabalhar todas na mesma direcção”
“O nosso propósito é o de confrontar os presentes com algumas perspectivas do Laboratório de Tecnologia Cerâmica do Instituto Terra e Memória (ITM), visando a sua análise crítica e a possível sugestão de rumos de colaboração na criação de uma linha de investigação ampliada, no âmbito dos projectos desenvolvidos pelo Grupo “Quaternário e Pré-Histórica” do Centro de Geociências do Museu de Mação”, afirmou à Lusa Luís Oosterbeek.
Segundo acrescentou, o seminário “marcará o início de uma relação que se quer forte” entre o Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, um equipamento cultural que “reúne tabém notáveis colecções ceramistas de todo o mundo”.
No âmbito deste seminário internacional, o Museu de Mação inaugura quarta-feira, dia 11 de Novembro, a exposição ‘Índios Guaranis: um passado revisto pela cerâmica arqueológica’.
Segundo disse Luís Oosterbeek, a exposição “pretende revelar aspectos tecnológicos das cerâmicas guaranis arqueológicas, recuperados pela arqueologia experimental numa perspectiva científica e artística”.
“A mostra vai intercalar espaços audiovisuais com objectos materiais, numa perspectiva lúdica interactiva, partindo da manufactura das vasilhas até ao estudo arqueológico do material”, acrescentou.
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Com o objectivo de encontrar “rumos comuns de trabalho”, alguns dos “melhores investigadores e arqueólogos ceramistas do país e do mundo” reúnem-se em Mação a partir de hoje e até quarta-feira.
O Museu de Arte Pré-Histórica de Mação é o local de encontro deste seminário internacional, que reúne arqueólogos, antropólogos e artesãos ceramistas de Angola, Brasil, Colômbia, Ilhas Maurícias, Itália, Portugal, Roménia e Senegal, e que “visa encontrar um rumo comum de trabalho” para o Laboratório de Tecnologia Cerâmica, instalado no Museu de Mação.
Segundo disse à agência Lusa Luís Oosterbeek, o director científico do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, esta é “a primeira de uma série de reuniões”, que tem por objectivo “depurar um conjunto de áreas da investigação ceramista, de modo a estruturar o pólo laboratorial e avançar mais depressa em estudos científicos redireccionados”.
O responsável afirmou que o seminário pretende “debater com todos os especialistas as abordagens arqueológicas da cerâmica, com as aproximações da etnografia, da etnoarqueologia, da arqueometria e da arqueologia experimental”, tendo acrescentado que “a ideia é pôr estas pessoas a trabalhar todas na mesma direcção”
“O nosso propósito é o de confrontar os presentes com algumas perspectivas do Laboratório de Tecnologia Cerâmica do Instituto Terra e Memória (ITM), visando a sua análise crítica e a possível sugestão de rumos de colaboração na criação de uma linha de investigação ampliada, no âmbito dos projectos desenvolvidos pelo Grupo “Quaternário e Pré-Histórica” do Centro de Geociências do Museu de Mação”, afirmou à Lusa Luís Oosterbeek.
Segundo acrescentou, o seminário “marcará o início de uma relação que se quer forte” entre o Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, um equipamento cultural que “reúne tabém notáveis colecções ceramistas de todo o mundo”.
No âmbito deste seminário internacional, o Museu de Mação inaugura quarta-feira, dia 11 de Novembro, a exposição ‘Índios Guaranis: um passado revisto pela cerâmica arqueológica’.
Segundo disse Luís Oosterbeek, a exposição “pretende revelar aspectos tecnológicos das cerâmicas guaranis arqueológicas, recuperados pela arqueologia experimental numa perspectiva científica e artística”.
“A mostra vai intercalar espaços audiovisuais com objectos materiais, numa perspectiva lúdica interactiva, partindo da manufactura das vasilhas até ao estudo arqueológico do material”, acrescentou.
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