Catedral de Santarém vai ser integrada no projecto “Rota das Catedrais”
A catedral de Santarém vai ser integrada no projecto Rota das Catedrais e vai ter um investimento de requalificação na ordem dos 2,5 milhões de euros.
O protocolo de cooperação para este projecto foi hoje assinado, em Santarém, entre o Ministério da Cultura, a câmara local e a diocese de Santarém.
Segundo a ministra da Cultura, esta rede é “um projecto de território que visa recuperar as catedrais, símbolos da nossa história e representativas de uma hierarquia católica da igreja, que tem sido um importante fomentador de cultura”.
A Rota das Catedrais vai envolver as principais igrejas com este estatuto a nível nacional e, segundo a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, vai representar um investimento que poderá chegar aos 20 milhões de euros, repartidos por fundos comunitários, através do Ministério da Cultura, por fundos da igreja católica e por fundos das autarquias.
Segundo a ministra da Cultura, esta rede envolve também universidades e empresas e tem como principais objectivos “a preservação, a reabilitação e a revitalização de um património singular e inestimável”.
A ministra sublinhou ainda que as obras a realizar nas catedrais serão alvo de uma “actuação concertada, planeada, criteriosa e exigente, não apenas para acudir a situações de mais evidente degradação, mas sobretudo para alcançar a capacitação dos monumentos, para os devolver à comunidade”.
“Ninguém ama o que desconhece”, sublinhou a ministra da Cultura, referindo que o projecto visa também “promover a estima colectiva e o cuidado partilhado face a um património profundamente identitário, plural e multifacetado”.
O bispo de Santarém, Manuel Pelino Domingues, referiu que se assinalam em 2011 os 300 anos da construção da sé catedral de Santarém e que este projecto de requalificação do templo visa “não apenas a valorização da arte pela arte mas é uma forma de lhe restituir a sua matriz simbólica e imaterial”.
O presidente da câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), frisou a importância da obra para recuperar o património da cidade e a sua fruição pelo público em geral. Segundo Moita Flores, a estas obras na catedral vão-se juntar também intervenções nas igrejas de Santa Clara, Santa Iria da Ribeira de Santarém e da Alcáçova.
A catedral de Santarém vai sofrer obras de requalificação da fachada principal, vai ser criado um museu com peças de arte que são propriedade da igreja, vai haver um percurso com visitas abertas ao público, dois espaços de exposição, um centro de documentação e um centro de estudos do património artístico e imaterial da diocese. Vão ainda ser feitas obras no paço episcopal.
A Rota das Catedrais resulta de um acordo celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa.
*Lusa
A catedral de Santarém vai ser integrada no projecto Rota das Catedrais e vai ter um investimento de requalificação na ordem dos 2,5 milhões de euros.
O protocolo de cooperação para este projecto foi hoje assinado, em Santarém, entre o Ministério da Cultura, a câmara local e a diocese de Santarém.
Segundo a ministra da Cultura, esta rede é “um projecto de território que visa recuperar as catedrais, símbolos da nossa história e representativas de uma hierarquia católica da igreja, que tem sido um importante fomentador de cultura”.
A Rota das Catedrais vai envolver as principais igrejas com este estatuto a nível nacional e, segundo a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, vai representar um investimento que poderá chegar aos 20 milhões de euros, repartidos por fundos comunitários, através do Ministério da Cultura, por fundos da igreja católica e por fundos das autarquias.
Segundo a ministra da Cultura, esta rede envolve também universidades e empresas e tem como principais objectivos “a preservação, a reabilitação e a revitalização de um património singular e inestimável”.
A ministra sublinhou ainda que as obras a realizar nas catedrais serão alvo de uma “actuação concertada, planeada, criteriosa e exigente, não apenas para acudir a situações de mais evidente degradação, mas sobretudo para alcançar a capacitação dos monumentos, para os devolver à comunidade”.
“Ninguém ama o que desconhece”, sublinhou a ministra da Cultura, referindo que o projecto visa também “promover a estima colectiva e o cuidado partilhado face a um património profundamente identitário, plural e multifacetado”.
O bispo de Santarém, Manuel Pelino Domingues, referiu que se assinalam em 2011 os 300 anos da construção da sé catedral de Santarém e que este projecto de requalificação do templo visa “não apenas a valorização da arte pela arte mas é uma forma de lhe restituir a sua matriz simbólica e imaterial”.
O presidente da câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), frisou a importância da obra para recuperar o património da cidade e a sua fruição pelo público em geral. Segundo Moita Flores, a estas obras na catedral vão-se juntar também intervenções nas igrejas de Santa Clara, Santa Iria da Ribeira de Santarém e da Alcáçova.
A catedral de Santarém vai sofrer obras de requalificação da fachada principal, vai ser criado um museu com peças de arte que são propriedade da igreja, vai haver um percurso com visitas abertas ao público, dois espaços de exposição, um centro de documentação e um centro de estudos do património artístico e imaterial da diocese. Vão ainda ser feitas obras no paço episcopal.
A Rota das Catedrais resulta de um acordo celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa.
*Lusa
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