Moradores descrevem cenários do Tornado que atingiu região de Tomar
Árvores arrancadas, carros esmagados, telhados levados pelo vento, estilhaços por toda a parte caracterizam o cenário "dantesco" na Rua de Leiria em Tomar, cidade onde hoje um tornado deixou um rasto de destruição.
Paulo Alcobia, funcionário da Câmara Municipal de Tomar e morador na rua, descreve a situação como um cenário de guerra: "Há destroços por toda a parte, isto é um cenário dantesco", disse a agência Lusa o morador, que assim que soube deixou o emprego para saber como estava a família.
"Quando aqui cheguei, havia muito, muito pânico. A minha preocupação número um foi saber o estado das crianças porque já tive um filho no jardim-escola São João de Deus, cujo telhado foi sugado pelo tornado", descreveu.
Com a queda da estrutura, 21 pessoas ficaram ligeiramente feridas, apresentando escoriações. Eram principalmente crianças, disse à Lusa o vereador da Protecção Civil de Tomar, Luís Ferreira.
"Foi como se uma bomba aqui caísse, tal foi o cenário de destruição", disse Paulo Alcobia.
Cátia Guerreiro, professora no jardim-escola São João de Deus, explicou que a "preocupação número um foi evacuar a escola, retirando todas as crianças".
"Quando cheguei já estava tudo em pânico", declarou, explicando que a "preocupação foi transportar os meninos para o hospital".
"Só numa ambulância foram 14 meninos", avançou.
Uma outra moradora da Rua de Leiria, Teresa Sanqueiro, deu nota de ter ouvido "um grande barulho", como se se tratasse de "um grande vento".
"Uma coisa muito forte que não tinha explicação", contou, acrescentando que lhe "levou logo as chapas da casa".
A vizinha Lurdes Jacinto desabafou: "Pensei que ia morrer, nunca pensei ver uma coisa destas à minha frente", descrevendo o tornado como "uma coisa muito preta a vir no ar com muito lixo".
De lágrimas nos olhos, a mulher disse não saber como vai conseguir arranjar a casa por estar desempregada.
Na Rua de Leiria persistem os bombeiros, a polícia e muitos populares, que tentam limpar a rua apesar da escuridão, retirando os destroços do tornado.
Também a electricidade falta na maioria das casas, os moradores que cujas habitações não foram evacuadas tentam remendar alguns dos estragos causados pelo tornado.
*Lusa
Árvores arrancadas, carros esmagados, telhados levados pelo vento, estilhaços por toda a parte caracterizam o cenário "dantesco" na Rua de Leiria em Tomar, cidade onde hoje um tornado deixou um rasto de destruição.
Paulo Alcobia, funcionário da Câmara Municipal de Tomar e morador na rua, descreve a situação como um cenário de guerra: "Há destroços por toda a parte, isto é um cenário dantesco", disse a agência Lusa o morador, que assim que soube deixou o emprego para saber como estava a família.
"Quando aqui cheguei, havia muito, muito pânico. A minha preocupação número um foi saber o estado das crianças porque já tive um filho no jardim-escola São João de Deus, cujo telhado foi sugado pelo tornado", descreveu.
Com a queda da estrutura, 21 pessoas ficaram ligeiramente feridas, apresentando escoriações. Eram principalmente crianças, disse à Lusa o vereador da Protecção Civil de Tomar, Luís Ferreira.
"Foi como se uma bomba aqui caísse, tal foi o cenário de destruição", disse Paulo Alcobia.
Cátia Guerreiro, professora no jardim-escola São João de Deus, explicou que a "preocupação número um foi evacuar a escola, retirando todas as crianças".
"Quando cheguei já estava tudo em pânico", declarou, explicando que a "preocupação foi transportar os meninos para o hospital".
"Só numa ambulância foram 14 meninos", avançou.
Uma outra moradora da Rua de Leiria, Teresa Sanqueiro, deu nota de ter ouvido "um grande barulho", como se se tratasse de "um grande vento".
"Uma coisa muito forte que não tinha explicação", contou, acrescentando que lhe "levou logo as chapas da casa".
A vizinha Lurdes Jacinto desabafou: "Pensei que ia morrer, nunca pensei ver uma coisa destas à minha frente", descrevendo o tornado como "uma coisa muito preta a vir no ar com muito lixo".
De lágrimas nos olhos, a mulher disse não saber como vai conseguir arranjar a casa por estar desempregada.
Na Rua de Leiria persistem os bombeiros, a polícia e muitos populares, que tentam limpar a rua apesar da escuridão, retirando os destroços do tornado.
Também a electricidade falta na maioria das casas, os moradores que cujas habitações não foram evacuadas tentam remendar alguns dos estragos causados pelo tornado.
*Lusa
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