Eleitos do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal do Cartaxo tencionam fazer uma participação ao Ministério Público
Os eleitos do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Municipal do Cartaxo anunciaram a intenção de participar ao Ministério Público actos de alegada gestão danosa por parte do executivo socialista que gere a autarquia, gesto que este desvaloriza.
Em comunicado, Pedro Mendonça e Odete Cosme questionam a adjudicação, por ajuste directo, da elaboração do projecto de reorganização orgânica e de serviços da autarquia, alegando desconhecer quer os motivos que levaram à escolha da empresa quer o caderno de encargos.
Além do custo envolvido na adjudicação, 90 000 euros, os bloquistas referem ainda a previsão de aumento dos encargos com pessoal, devido aos cargos de chefia criados, classificando estas medidas como “actos de gestão danosa”.
O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), disse à agência Lusa que “mais uma vez, o Bloco de Esquerda não estudou” o dossier e “gosta de atirar pedras e criar factos políticos em matérias que devem ter estabilidade”.
Paulo Caldas afirmou que o custo do projecto (que inclui a elaboração e o acompanhamento) está “perfeitamente enquadrado” com os valores praticados e que a estrutura aprovada visa cumprir a lei e pensa a organização “para o futuro”, não implicando qualquer aumento imediato dos encargos com pessoal.
Segundo o BE, se todos os cargos de chefia previstos fossem providos, haveria um acréscimo anual de 407 000 euros nos encargos com pessoal.
Em particular, os eleitos do BE referem a possibilidade de existência de 28 coordenadores técnicos (antigos chefes de secção), responsáveis pela coordenação de equipas com 10 elementos, quando os administrativos no actual quadro são 72.
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Os eleitos do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Municipal do Cartaxo anunciaram a intenção de participar ao Ministério Público actos de alegada gestão danosa por parte do executivo socialista que gere a autarquia, gesto que este desvaloriza.
Em comunicado, Pedro Mendonça e Odete Cosme questionam a adjudicação, por ajuste directo, da elaboração do projecto de reorganização orgânica e de serviços da autarquia, alegando desconhecer quer os motivos que levaram à escolha da empresa quer o caderno de encargos.
Além do custo envolvido na adjudicação, 90 000 euros, os bloquistas referem ainda a previsão de aumento dos encargos com pessoal, devido aos cargos de chefia criados, classificando estas medidas como “actos de gestão danosa”.
O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), disse à agência Lusa que “mais uma vez, o Bloco de Esquerda não estudou” o dossier e “gosta de atirar pedras e criar factos políticos em matérias que devem ter estabilidade”.
Paulo Caldas afirmou que o custo do projecto (que inclui a elaboração e o acompanhamento) está “perfeitamente enquadrado” com os valores praticados e que a estrutura aprovada visa cumprir a lei e pensa a organização “para o futuro”, não implicando qualquer aumento imediato dos encargos com pessoal.
Segundo o BE, se todos os cargos de chefia previstos fossem providos, haveria um acréscimo anual de 407 000 euros nos encargos com pessoal.
Em particular, os eleitos do BE referem a possibilidade de existência de 28 coordenadores técnicos (antigos chefes de secção), responsáveis pela coordenação de equipas com 10 elementos, quando os administrativos no actual quadro são 72.
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